Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Para continuar tendo acesso a todos os nossos conteúdos, escolha um dos nossos planos e assine!
Redação
de R$ 47,60
R$
21
,90
Mensais
Notícias abertas CanalEnergia
Newsletter Volts
Notícias fechadas CanalEnergia
Podcast CanalEnergia
Reportagens especiais
Artigos de especialistas
+ Acesso a 5 conteúdos exclusivos do plano PROFISSIONAL por mês
Profissional
R$
82
,70
Mensais
Acesso ILIMITADO a todo conteúdo do CANALENERGIA
Jornalismo, serviço e monitoramento de informações para profissionais exigentes!

O Operador Nacional do Sistema Elétrico ampliou os limites de exportação de energia do Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste e o Norte dos atuais 8 mil MW para 10,8 mil MW. Os parâmetros passaram a valer na noite da última quarta-feira, 27 de setembro. Após a ocorrência de 15 de agosto, os limites de exportação deste subsistema estavam reduzidos, dentro de uma política operativa conservadora que visou assegurar o equilíbrio do Sistema Interligado Nacional até que as causas para a perturbação fossem identificadas. A adoção desses parâmetros mais restritos era uma prerrogativa do Operador, prevista em Procedimentos de Rede.

Num primeiro momento, o fluxo de energia Nordeste-Sudeste/Centro-Oeste estava restrito a montantes iguais ou menores que 5 mil MW e agora podem ser iguais ou menores que 6 mil MW. No fluxo Nordeste-Norte, o patamar máximo era 3 mil MW e agora está em 4,8 mil MW. Os novos limites ainda são inferiores aos praticados nos períodos anteriores à data do apagão do mês passado que segundo o diretor geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi estavam entre 12 mil MW a 15 mil MW.

A recomposição total desses limites está atrelada à conclusão das recomendações apontadas pelo ONS para aprimorar o desempenho das usinas, conforme descrito na minuta do Relatório de Análise da Perturbação.

De acordo com nota do ONS, a revisão dos limites de intercâmbio foi possível após análise utilizando uma nova base de dados provisória para estudos de estabilidade. O objetivo foi estabelecer uma referência alinhada ao desempenho observado das usinas durante a perturbação, uma vez que a causa raiz da intercorrência foi a inconsistência nos dados fornecidos pelos agentes e aqueles aferidos no momento da interrupção.