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Apesar da desaceleração da demanda nos negócios de ciclo curto, a Weg não vê perspectivas para redução no seu ciclo de investimentos para 2024, disse nessa quinta-feira, 26 de outubro, o diretor Administrativo Financeiro, André Rodrigues. Ele explicou que apesar da parte industrial ter retraído como a empresa não tinha visto até então, existem boas oportunidades nas operações de baterias, de capacidade para motores e na fábrica para mobilidade elétrica.
“Estamos prevendo mais aumento de capacidade em Brasil, América do Norte e outros países da América Latina. Com essa visão de longo prazo e alguns negócios com projeção de demanda consistente para o futuro, não vemos redução de capex”, pontuou o executivo durante teleconferência da companhia. No terceiro trimestre, a multinacional catarinense aplicou R$ 431,7 milhões em modernização e expansão de capacidade produtiva, máquinas, equipamentos e licenças de uso de softwares. O Brasil representou 43% e 57% foram destinados ao exterior.
Na avaliação de Rodrigues, o período foi positivo nas margens operacionais e retorno sobre o capital investido, apesar de ritmo de crescimento menor. Ele também ressaltou que o mix de produtos vendidos e a manutenção da eficiência operacional continuaram contribuindo para o bom desempenho da empresa, e que a geração solar centralizada apresenta demanda superior a do ano passado, o que dependerá no futuro dependerá dos leilões e demanda por energia nova.
“Neste trimestre tivemos um aumento de receitas de eólico, negócio que normalmente possui margens menores, impactando na redução de margem”, acrescentou o diretor, citando ainda dinâmicas positivas e consistentes para o setor de T&D (Transmissão e Distribuição) de em todas as regiões em que a Weg opera.