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De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico apresentados na reunião do Programa Mensal da Operação nesta quinta-feira, 26 de outubro, a carga no Sistema Interligado Nacional deve terminar o mês de novembro com variação de 7,7%, acima dos 6,3% previstos anteriormente. Para dezembro, é esperada uma subida de 7%. Em 2023, a carga no SIN deve subir 4,3%, valor que supera a expectativa anterior, de 3,5%
No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o aumento previsto para novembro é de 6,7%, levemente acima dos 6,6% previstos na segunda revisão, quadrimestral do Planejamento 2023-2027. Em dezembro, a carga aumenta a 7,2%, em linha com o planejamento. No ano, a variação na carga chega a 3%, maior que os 2,4% da previsão anterior.
A região Sul deve registrar um aumento na carga de 5,2% em novembro, abaixo dos 7,2% esperados anteriormente. No mês seguinte, a carga sobe 1,1%, conforme o esperado na revisão. Para 2023, a expectativa é de crescimento de 2,5%, acima dos 2,3% do planejamento anterior.
No Nordeste, a expectativa do ONS é que venha uma subida de 9,7% e novembro, bem superior aos 5,4% previstos antes. Em dezembro, a carga registrará crescimento de 8,6%, também acima da estimativa anterior, de 5,6%. Para 2023, é esperado um aumento de 5,7%, frente ao valor de 4,8% da segunda revisão quadrimestral 2023-2027.
A carga na região Norte em novembro aumenta 14,1% e confirma as previsões. No mês seguinte, a variação fica em 15,3%, superando a previsão de 10,9%. Já em 2023, a carga sobe 4,3% no subsistema e também contraria a estimativa anterior, de 3,5%.
Durante a reunião foi destacada a necessidade de despacho térmico adicional para o Sudeste e Nordeste para o atendimento a ponta. Uma ocorrência na LT Itaberá/ Tijuco Preto C2 acabou impactando na geração da UHE Itaipu. O retorno à operação da LT está previsto para amanhã, 27 de outubro. Segundo o ONS, a manutenção das cargas elevadas faz com que haja expectativa de despacho térmico ou atuação do mecanismo de resposta da demanda para atender à ponta.
Outro ponto destacado foi a situação meteorológica das bacias dos rios Araguari a Madeira, na região amazônica, com o ONS fazendo avaliações diárias das condições de geração e das afluências. A influência do El Niño também está fazendo com que o operador promova reuniões cm os geradores das bacias do Uruguai Iguaçu e Jacuí para na hora da cheia ter uma operação coordenada.
Para Novembro, a política de operação energética para o Sudeste abordará a geração de atendimento às cargas média e pesada, além de folga de potência monitorada nas usinas de Ilha Solteira e dos rios Grande e Paranaíba. No Sul, a geração será maximizada par controle de nível e atendimento a carga, enquanto no Norte haverá alocação da geração disponível e as afluências serão monitoradas. Já no Nordeste, a geração será dimensionada , considerando a disponibilidade da produção das renováveis e o atendimento à ponta.
Em outubro, a geração térmica foi de 3.539 MW med, com 106 MW sendo por ordem de mérito, 3.307 MW med por inflexibilidade, 94 MW med por razão elétrica e 32 MW med por importação da Argentina e Uruguai.