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A Auren Energia segue de olho em oportunidades para um crescimento inorgânico. “Estamos fazendo estudos e preparando a área de engenharia e construção para avaliar a continuidade a hibridização dos outros parques eólicos que temos no Piauí. A intenção da companhia é de prosseguir com esse projeto, mas ainda não deliberamos em conselho, mas considerando a expectativa do capex e o que a gente tem observado eu acho que temos boas condições de avançar com esse projeto”, disse CEO da Auren Energia, Fabio Zanfelice.
Durante teleconferência realizada com investidores nesta quarta-feira, 01 de novembro, o CEO da companhia afirmou que a Auren acredita que o melhor recurso para ser instalado com greenfield continua sendo a geração solar fotovoltaica e a companhia tem a intenção de avançar com aquisições nesse sentido. “Para nós não é olhado apenas a região, claro que o norte de Minas Gerais e o Nordeste são as regiões onde a radiação é melhor e isso influencia positivamente pelo fator de capacidade. Mas de qualquer forma temos que atender várias restrições e uma delas é conexão ao sistema de transmissão. E também a conexão de transmissão dentro de um prazo seja viável construir o projeto”, pontuou
O CEO também acredita que do ponto de vista da geração eólica foi um trimestre bastante desafiador e que também mostrou quão resiliente e robusto é o portfólio de ativo da companhia. “Tivemos um trimestre desafiador do ponto de vista de vento muito bom e do lado da hidrologia também e tivemos uma diversificação geográfica dos ativos atuando de forma favorável para a companhia”, disse na teleconferência.
Com relação ao Ebitda, ele afirmou que o número manteve-se ainda acima em relação ao trimestre do ano anterior. “Isso é uma prova real de quão resiliente é o portfólio da companhia. Além disso, continuarmos líderes em comercialização de energia atingindo 900 clientes”, ressaltou.
Ele também destacou que o desenvolvimento de Sol de Jaíba e Sol do Piauí ficaram dentro do prazo. “Sol de Jaíba tem a previsão de ser finalizado já no início de 2024 e deverá entrar em operação ao longo do ano”, disse.
Dividendos
Com relação aos dividendos, a empresa continuará com o planejado, sendo uma outra tranche de R$ 1,5 bilhão para o último trimestre do ano. “Esse planejamento não deliberamos ainda com o conselho, mas o faremos e colocaremos para deliberação ao longo desse trimestre. Então, nada mudou em relação a essa orientação e seguimos como planejado. E ainda temos os desembolsos de investimentos de Jaíba que segue ao longo desse trimestre”, explicou.