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A ocorrência na cidade de São Paulo ressuscitou uma discussão antiga, o enterramento da rede elétrica. O município tinha uma lei mas que foi derruba por conta da competência do assunto que é da União. Agora o governo tem uma nova proposta que é a de estimular de forma facultativa o investimento nesse projeto. A prefeitura tem cerca de R$ 200 milhões para a atividade e poderá dividir os custos com moradores que se disporem a arcar com essas despesas.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que cada morador pode aceitar ou não a forma da proposta. Inclusive esse era um assunto que estava no foco da prefeitura, mas que foi adiado por conta da ocorrência desta semana. A ideia é a de dividir os custos com o contribuinte de uma região específica.

“A ideia é mapear onde as árvores têm mais risco de cair e a necessidade é maior de enterramento e com os recursos da Cosip ajudar no financiamento da ação. Hoje são R$ 200 milhões”, disse o prefeito que reconhece que é um valor baixo para a ação.

O diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Sandoval Feitosa, disse que o aterramento das redes é complexo. Custa muito mais caro que uma rede aérea, de oito a nove vezes mais. Além disso, os investimentos acabam impactando na base de cálculo para a tarifa de energia. “Aterramento maciço não dá a solução mais barata pode ser o manejo arbóreo e a coordenação entre as prefeituras é crucial ainda mais com eventos climáticos mais recorrentes”, disse ele.

Feitosa destacou ainda que a questão que atuar nessa frente é importante porque as árvores de grande porte, quando caem sobre a rede acabam causando transtornos como os vistos em São Paulo. Mesmo tendo a região um alto nível de automação, isso porque as ocorrências levaram à derrubada das redes de comunicação e consequentemente dos equipamentos de comunicação, fazendo com que a proteção do sistema ficasse inoperante.

A atuação junto às árvores também foi levantada pelo governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como uma saída que pode ser eficaz e mais barata para o consumidor. Ele relatou que deverá apresentar um projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo para agilizar o processo, inclusive usando exemplos bem sucedidos no país, citando nominalmente o Paraná. A meta é mitigar os efeitos que as árvores têm sob a rede elétrica no estado e assim evitar a interrupção de fornecimento de energia.