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O grupo Enel encerrou setembro com lucro de 5 bilhões de euros no acumulado de 2023, alta de 65,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a companhia, o resultado reflete o desempenho das operações e uma diminuição do impacto de juros.

O resultado Ebitda ordinário ficou em 16,4 bilhões de euros, alta de 29,3% ante os nove meses de 2022. Esse aumento, destacou a empresa é atribuível ao desempenho do negócio integrado, que reflete a normalização das margens face ao mesmo período de 2022, juntamente com a melhoria nos resultados do Enel Grids.

A linha Receitas do balanço da companhia apontou 69,5 bilhões de euros, queda de 34,1% nos nove meses. Essa redução deve-se, principalmente, a uma diminuição no volume de energia gerada e preços médios de venda num ambiente caracterizado por uma maior estabilidade do que nos nove meses de 2022, bem como alterações no âmbito de consolidação entre os dois períodos em análise.

Outro fator que contribuiu para a diminuição foram mercados com menores quantidades vendidas num contexto de queda de preços e da venda em 2022 da Celg Distribuição no Brasil.

Na Enel X a queda veio pelo reconhecimento dos ganhos de capital nos nove meses de 2022 no valor de 220 milhões de euros resultante da alienação parcial da participação societária detida na Ufinet e a venda de uma série de investimentos, bem como menores receitas registadas na Colômbia e Itália.

No sentido contrária, as receitas da Enel Green Power aumentaram em comparação com o mesmo período de 2022, principalmente devido ao aumento da geração hidrelétrica e solar na Itália, Espanha e América Latina e aos 98 milhões de euros em ganhos de capital gerados pelas alienações parciais de investimentos.

A diminuição nas receitas da Enel Grids é atribuída principalmente à mudança no escopo de consolidação resultante da alienação de diversas empresas na América Latina em 2022. Estes efeitos, disse a empresa, foram substancialmente compensados pelos ajustes tarifários na Itália e na América Latina.

A dívida líquida é de 63,3 bilhões de euros, alta de 5,4%. Uma variação que reflete o impacto do fluxo de caixa positivo gerado pelas operações, pela venda de uma série de empresas que deixaram de ser consideradas estratégicas.

O investimento somou 8,8 bilhões de euros queda de 5,9%. Os aportes continuaram a centrar-se no desenvolvimento de redes de distribuição no Brasil, Itália, Espanha e Colômbia e capacidade renovável por meio da EGP nesses países nas fontes solar e eólica.

As vendas de eletricidade nos nove meses de 2023 somaram 228,8 TWh, uma diminuição de 5,6%. Houve alta de 0,6 TWh na Argentina, de 0,5 TWh no Chile, 0,3 TWh no Peru e na Colômbia ficou 0,1 TWh acima do reportado no mesmo período do ano passado. No sentido contrário, caiu 7,7 TWh na Itália, Brasil com menos 5,6 TWh, Espanha em redução de 0,6 TWh e Romênia em 1,2 TWh.

A geração do Grupo Enel nos nove meses de 2023 totalizou 158,3 TWh, redução de 16 TWh. Isso deve-se por um lado ao aumento de 10,5 TWh a partir de fontes renováveis sendo 7,2 TWh de energia hidrelétrica, 0,6 TWh de eólica, 2,9 TWh de solar, ante redução de 0,2 TWh de geotérmico. E ainda, redução expressiva da produção térmica de 25,4 TWh. Atualmente o mix de geração do grupo italiano está dividido em 59,4% em renováveis, 28,4% em térmica e 12,2% na fonte nuclear.