Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A CPFL Energia alcançou um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre, valor 11,4% inferior ao divulgado no mesmo intervalo de 2022. A companhia apresentou seus resultados financeiros, reportando Ebitda de R$ 3,1 bilhões, alta de 5,6%, enquanto a receita líquida ficou em R$ 9,9 bilhões, com variação marginal de 0,3% na comparação anual.

O segmento de geração teve um resultado mais fraco, subindo apenas 1,9% no Ebitda principalmente pela menor geração das usinas eólicas por mudança no critério de despacho feito pelo ONS, o que causou uma perda de R$ 33 milhões. Nos demais segmentos, destaque para Distribuição, com Ebitda de R$ 1,7 bilhão no período, crescendo 14,2% em função do desempenho de mercado, em especial nas classes residencial e comercial, que registraram acréscimos de 5,1% e 2,9%, reflexo ainda da melhora na renda dos brasileiros, bem como do efeito positivo de temperatura e calendário.

Já os investimentos planejados pela empresa seguem em curso, tendo aplicado R$ 1,2 bilhão no trimestre, diminuindo 23%, e R$ 3,5 bilhões nos primeiros nove meses do ano, queda de 5,5%. Cerca de 75% desse montante foi destinado às distribuidoras, em ativos que irão compor a base de remuneração no próximo ciclo de revisão tarifária, que se inicia em 2023. Por sua vez, a inadimplência manteve-se num patamar estável nesse ano, com o índice ficando em 0,82%.

Na teleconferência aos investidores ao final da manhã dessa sexta-feira, 10 de novembro, o CEO da empresa, Gustavo Estrella, deu a entender que a companhia é mais uma do setor que não deve participar do leilão de transmissão marcado para dezembro. “Seguimos olhando os lotes que cabem em nossa estratégia, vislumbrando a participação no primeiro leilão de 2024”, aponta o executivo.