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A Energisa apresentou lucro líquido ajustado recorrente de R$ 538 milhões, 19,1% acima do reportado um ano antes. No acumulado do ano os ganhos somam R$ 1,2 bilhão, redução de 3,5% em relação a 2022. O lucro líquido total atingiu R$ 688,7 milhões no trimestre encerrado em setembro de 2023, crescimento de 45,1% no comparativo com 2022.
O ebitda ajustado recorrente totalizou R$ 2,1 bilhões no trimestre, alta de 25,2% sobre 2022. No acumulado dos nove meses soma R$ 5,3 bilhões ou 18,5% a maior que o apurado no mesmo período do ano anterior. O ebitda aumentou 2,8% e atingiu R$ 2 bilhões no terceiro trimestre de 2023 quando comparado com o mesmo período de 2022. No acumulado dos primeiros nove meses deste ano, alcançou R$ 5,7 bilhões aumento de R$ 342 milhões ante 2022.
As vendas de energia somando o mercado cativo e TUSD registrou crescimento de 3,8% entre julho e setembro, quando comparadas ao mesmo período do ano anterior, atingindo 9.693,8 GWh. No ano o volume de vendas foi de 28.549,6 GWh, 2,2% acima do registrado em 2022.
As perdas totais consolidadas do segmento de distribuição de energia elétrica representaram 12,53% da energia injetada, abaixo do índice regulatório estabelecido pela Aneel para a companhia que é de 13%. Das nove distribuidoras do grupo, oito atendem o índice da Aneel, apenas a Energisa Mato Grosso está acima do patamar. Os indicadores de qualidade DEC e FEC das distribuidoras estão todos dentro do estabelecido.
No segmento de Distribuição de energia elétrica, houve um aumento na receita operacional de 3,5% no trimestre explicada, pela empresa em função do crescimento de 3,8% do consumo de energia elétrica entre os períodos e pelo reflexo das revisões tarifárias da EMT, EMS e ESE e dos reajustes tarifários da EMR, ESS e ETO.
No segmento de Transmissão, houve redução de receita com a aplicação do reconhecimento da inflação mensal do ativo de contrato no trimestre, que segundo a Energisa, ocasionou um impacto negativo na rubrica de receita de remuneração do ativo de contrato no montante total de R$ 403,8 milhões, na comparação com 2022. Até então, a companhia reconhecia todo impacto da inflação no 3º trimestre de cada ano.
Os investimentos consolidados somaram R$ 1,5 bilhão no terceiro trimestre de 2023, redução de 15,1% em relação ao mesmo período ano anterior. No acumulado de nove meses, os investimentos foram de R$ 4,6 bilhões, redução de 3,6% em relação a 2022. Assim, a dívida líquida consolidada totalizou R$ 25,6 bilhões em 30 de setembro contra R$ 22,2 bilhões no final de junho de 2023. A relação dívida líquida por ebitda ajustado covenants fechou o trimestre em 3,3 vezes, contra 2,9 vezes no final de junho de 2023.