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A venda da participação da Cemig na transmissora Taesa não deve ocorrer antes do primeiro semestre do ano que vem. A revelação foi feita pelo diretor da Cemigpar Marco Soligo durante teleconferência de resultados realizada nesta sexta-feira, 10 de novembro. O desinvestimento vem sendo anunciado nos últimos anos, mas ainda não se concretizou.

“Não temos no momento uma perspectiva de alienação até junho de 2024”, afirma. Em 2021, a Cemig anunciou que realizaria um leilão especial para a venda da totalidade da sua participação na transmissora, que é de 36,97% do capital social votante e 21,68% do capital social. A Colombiana ISA também possui uma fatia de 26,03%, havendo um acordo de acionistas entre esses controladores, que somam 63% do capital votante.

A venda da Gasmig também não tem definição, já que segundo o diretor, a desestatização da Cemig se sobrepõe a essa operação. Já na Aliança Geração, a intenção da companhia é de alienar todos os ativos.

Ainda na transmissão, a estatal mineira foi mais uma que anunciou que não participará do próximo leilão de LTs, no dia 15 de dezembro. Além da Cemig, Engie, CPFL, ISA Cteep e a própria Taesa já declinaram da presença no certame, que terá investimentos de mais de R$ 20 bilhões e três lotes. Segundo o diretor da Cemig GT, Tadeu Silva, os lotes ofertados não têm sinergia com os da empresa.

A previsão de altas nas temperaturas este mês não deve impactar no preço da energia. Na visão do diretor de comercialização Dimas Costa, a alta que houve no último mês de outubro não deve se repetir mesmo com o forte calor. Para ele, naquela ocasião houve uma junção de fatores adversos que não deverão se repetir: a seca no rio Madeira, a usina nuclear de Angra estava em manutenção, restrições no Nordeste e a insuficiência na reserva hidráulica para atender a ponta. “Vai haver um PLD alto em algum momento, mas nada que altere a condição de preços”, avisa. Costa acredita em reservatórios cheios a mais geração distribuída nos próximos meses, o que implica em aumento da energia disponível. O impacto na comercialização em 2024 viria pelo preço baixo, mas não por volatilidade do PLD.