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A geração de energia solar das grandes usinas e dos pequenos sistemas instalados nos telhados, fachadas e terrenos, atendeu a 19,2% da demanda no Brasil em um dos momentos críticos de grande carga já registrada no país, a qual bateu recordes consecutivos nessa semana, passando de 101 GW. A produção da fonte atingiu 19.403 MW no patamar registrado na última segunda-feira, 13 de novembro, quando o atendimento era feito por 8.505 MW de geração solar centralizada (8,4%) e 10.898 MW de geração solar proveniente de micro e minigeração distribuída (10,8%).
Na avaliação da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a simultaneidade de picos de calor com altos níveis de geração solar nas usinas e nos telhados é uma característica singular da fonte, o que garante mais robustez e segurança ao sistema elétrico como um todo. “A solar traz mais resiliência à rede elétrica ao concentrar a produção de eletricidade próximo dos locais de consumo, reduzindo uso da infraestrutura de transmissão, aliviando pressões sobre sua operação e diminuindo perdas em longas distâncias”, complementa o presidente executivo da entidade, Rodrigo Sauaia, referindo-se à modalidade de autoconsumo.
Nessa semana, o Brasil ultrapassou a marca de 35 GW de potência instalada, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria, o equivalente a 15,9 % da matriz elétrica, segundo mapeamento da Absolar. São mais de R$ 170 bilhões em novos investimentos e R$ 47,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos desde 2012. No segmento de geração distribuída os 24,4 GW de capacidade equivalem a cerca de R$ 122,5 bilhões em investimentos, sendo R$ 31,2 bilhões em arrecadação. Nas UFVs centralizadas são 10,6 GW e R$ 47,6 bilhões em novos aportes, com arrecadação ao poder público que supera R$ 16,7 bilhões.