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A Enel projeta investimentos de 35,8 bilhões de euros no período de 2024 a 2026 em todos os países em que atua. O plano foi apresentado nesta manhã no evento anual Capital Markets Day e transmitido via internet. A maior parte desse valor, 53% é dedicado a redes, a segunda maior parcela é dedicada a renováveis com 30% do montante, 8% em clientes, 4% em baterias estacionárias e 5% em rubtica flexible GX. O valor representa uma redução de 1,6 bilhão de euros ante o plano apresentado entre 2023 a 2025.

Segundo a empresa serão 18,6 bilhões de euros em redes, com foco na melhoria da qualidade, resiliência e digitalização, a par de novas ligações. Geração receberá 12,1 bilhões de euros em energias renováveis, com decisões de investimento classificadas como mais seletivas e de olho em eólicas onshore, solar e armazenamento de baterias, ao mesmo tempo que aproveita a repotenciação de projetos. E ainda, serão 3 bilhões de euros em clientes, essa rubrica representa a gestão desses clientes.

Na comparação com o plano do período de 2021 a 2023 esses valores mostram aumento de 4 bilhões de euros em redes, redução de 5 bilhões em geração e queda de 500 milhões de euros em clientes.

Por região a empresa colocará o em seu país sede, a Itália, 49% do total do capex planejado no período. Na Europa, os aportes estão concentrados principalmente nas redes em decorrência da estratégia de seu modelo de negócio integrado, que inclui os segmentos de produção e de clientes. Na Península Ibérica o grupo planeia investir cerca de 25% do seu investimento bruto global, aumentando a capacidade renovável.

Já na América Latina, a região será o destino de 19% do valor ou 6,8 bilhões de euros com foco também em redes. A empresa aponta que esse movimente deve-se ao posicionamento para numa fase inicial para a liberalização progressiva do negócio de varejo. E por fim, na América do Norte, o índice é de 7% do total para entre outras ações, o desenvolvimento de energias renováveis.

A empresa reforçou que seu foco de investimento está em seis países principais onde pode alavancar uma posição integrada, além de seu país de origem, inclui ainda Espanha, Brasil, Chile, Colômbia e Estados Unidos.

O plano para esses três próximos três anos está focado em rentabilidade, flexibilidade e resiliência através da alocação seletiva de capital para maximizar o perfil de risco/retorno do grupo, explicou Flavio Cattaneo, CEO da Enel, na apresentação. Ele afirmou a analistas e investidores que a estratégia visa deixar o grupo mais enxuto, flexível e resiliente. E que a abordagem será mais seletiva em relação aos investimentos, a fim de maximizar a rentabilidade e minimizar os riscos.

Entre 2024 e 2026, A Enel espera que esta nova abordagem permita ao grupo chegar a 13,4 GW de nova capacidade renovável em todas as geografias onde está presente, com base num pipeline de cerca de 450 GW, dos quais aproximadamente 160 GW numa fase madura. Em 2026, a capacidade renovável do Grupo deverá atingir aproximadamente 73 GW, dos cerca de 63 GW estimados em 2023. E a meta é de abandonar a geração a carvão até 2027 e toda geração térmica com emissões de CO2 até 2040.