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A Enel prevê aumentar sua capacidade de geração de energia de um volume atual de 52 GW para 73 GW ao final de 2026. Do total de 12,1 bilhões de euros, serão 37% destinados à geração solar fotovoltaica, 32% para eólica onshore, 12% em baterias estacionárias, 6% para fonte hídrica e 13% em manutenção. Os números foram apresentados nesta quarta-feira, 22 de novembro, durante o evento Capital Markets Day, transmitido via internet.

A previsão da empresa é de que ao final desse período apresente aumento de 6 GW na fonte solar, chegando a 15 GW. Se confirmada essa previsão, a fonte ficará próxima da eólica que deverá aumentar em 3 GW somando assim 17 GW de potência instalada. A fonte hídrica deverá permanecer nos atuais 26 GW, geotermia fica em 1 GW, enquanto baterias deverão somar 4 GW ante os 2 GW estimados para o final deste ano.

A empresa estima investimentos na América Latina da ordem de 6,8 bilhões de euros. Desse valor, planeja investir cerca de 2,6 bilhões de euros em geração renovável.  Esse valor representa uma redução de 51% na comparação com o plano de 2021 a 2023 que previa 5,3 bilhões de euros.

A empresa não detalha o volume no Brasil. Apenas comenta que na região o segmento tem uma alta exposição à hidrologia, um mercado de PPA privados limitados e lastreado em grandes consumidores industriais.

De acordo com o CFO da Enel, Stefano de Angelis, a desaceleração de investimentos em geração na América Latina significa que a empresa está balanceando seus aportes neste momento após anos seguidos de aportes elevados. Ele classificou a presença da empresa na região como de relevância entre seus concorrentes em todos os segmentos em que atua.

“Nesse momento estamos experimentando um turnaround na América Latina, não consideramos desinvestimentos na região, não é parte de nossa estratégia, temos flexibilidade de PPAs, temos retornos positivos em redes. No Brasil a regulação tem previsibilidade”, disse ele em apresentação do plano estratégico da empresa para o período de 2024 a 2026.