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Dados da Abraceel mostram que a migração de consumidores de energia elétrica do mercado regulado para o livre voltou a acelerar em setembro, alcançando 6.693 novas unidades consumidoras em 12 meses, um crescimento de 22%. Agora, o ambiente soma 36.776 unidades consumidoras, contra 30.083 no mesmo mês do ano anterior.
Mês a mês, o ritmo de consumidores que ingressa no ambiente competitivo ganha torque. O crescimento acumulado em 12 meses, que era 17% no início do ano, com quase 5 mil novas unidades consumidoras livres no período, já está em 22%, beirando o ingresso de 7 mil novos consumidores a cada 12 meses.
De acordo com a Abraceel, o crescimento verificado ainda é devido às migrações já efetivadas de consumidores de energia em média e alta tensão com demanda maior que 500 kW, aptos a participar do mercado livre de energia conforme a legislação vigente, sem contabilizar migrações em curso graças aos efeitos da Portaria 50/2022, que autorizou os demais consumidores dessa categoria (média e alta tensão), com demanda menor que 500 kW, a escolher o fornecedor no mercado livre de energia a partir de janeiro de 2024.
Segundo números da Aneel atualizados até 31 de outubro, 10.676 consumidores de energia em migração para o mercado livre de energia, a serem efetivadas e contabilizadas a partir de janeiro de 2024. Desses, 10.130 consumidores possuem demanda contratada menor que 500 kW e optaram por mudar de fornecedor de energia graças a autorização concedida pela Portaria 50/2022.
O estudo ainda apontou que o consumo de energia elétrica pelos consumidores livres segue estável em torno de 26 mil MW médios – exatamente 26.161 MW médios em setembro. No entanto, o volume de energia transacionado no mercado livre alcançou a segunda maior marca da série histórica desde 2017, registrando 126.399 MW médios, reflexo de um ambiente negocial dinâmico e intenso, elevando a taxa de liquidez a 4,85 – a maior marca do ano.
Vale destacar que em setembro, 56% da geração de usinas eólicas, solares centralizadas, a biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas foi comercializada via mercado livre de energia – a maior marca do ano. Separadamente, 49% de toda a geração eólica e 66% de toda a geração de plantas solares centralizadas foi destinada ao mercado livre de energia.