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A Engie não participará do próximo de leilão de transmissão, marcado para 15 de dezembro desse ano. Segundo o presidente do conselho de administração da companhia, Maurício Bähr, o desinteresse veio por conta do foco estar na tecnologia de corrente contínua. “Estamos terminando o processo de início de construção da linha que ganhamos no último leilão e precisamos nos preparar para o leilão do início do ano que vem, pois ele tem uma diversidade maior de linhas e com oportunidades mais interessantes ao nosso ver”, disse. A companhia acredita que os leilões de 2024 terão um número maior de lotes de interesse e pretende participar sozinha, sem nenhuma parceria.
Com relação ao leilão de reserva de capacidade também com previsão para ser realizado em 2024, o executivo afirmou que a Engie tem acompanhado de perto e se preparando, pois a companhia tem duas usinas de 1GW de potência que podem ser ofertadas. “Mas tudo vai depender do regramento do leilão e estamos observando se vamos poder contribuir com o nosso papel”, ressaltou.
Olhando para o futuro, o CEO da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, declarou durante evento para investidores realizado nesta sexta-feira, 24 de novembro, que serão mais de R$ 14 bilhões comprometidos entre 2023 e 2025. “Os nossos investimentos estão de acordo com uma estratégia de crescimento pautada no nosso propósito de liderar a transição energética do país e de forma rentável”, disse.
M&A
Segundo o diretor de novos negócios da companhia, Guilherme Ferrari, a Engie está sempre olhando as oportunidades para M&A e os projetos adquiridos da Atlas se encaixaram no que eles estavam querendo. A aquisição inclui cinco projetos fotovoltaicos, entre eles, o Lar do Sol (MG), Juazeiro (BA), São Pedro (BA), Sertão Solar (BA) e Sol do Futuro (CE). “A companhia segue buscando nesse mercado projetos com perfil de contração adequado e de longo prazo. E respeitando sempre o nosso objeto de retorno financeiro”, disse.
Já Sattamini avalia os ativos da Atlas como bons e com retorno acima do custo de capital. “Há possibilidade de sinergia e crescimento da nossa plataforma de solar”, ressaltou. Ele ainda afirmou que terão muitas oportunidades de consolidação nos mercados. “Acredito que M&A possa ser na geração uma forma de crescer nos próximos anos de forma natural”, disse.
Hidrogênio Verde
O H2V é visto pela companhia como uma indústria em transformação. “Muita gente falando sobre isso e vemos ainda um período de médio e longo prazo para que essa indústria se concretize. A nossa equipe esta trabalhando nisso para alinhar as melhores perspectivas. Já temos alguns memorandos assinados e existem oportunidades no mercado interno e estamos buscando a exportação”, ressaltou o diretor de novos negócios. Já com relação a regulação, o executivo espera que ela seja previsível.