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A Petrobras divulgou na noite da última quinta-feira, 23 de novembro, que irá investir US$ 5,5 bilhões em Energias de Baixo Carbono até 2028. Desse total, US$ 5,2 bilhões vão para usinas eólicas e solares e Hidrogênio, e CCUS e Corporate Venture Capital receberão US$ 300 milhões em recursos no período. O investimento total da petroleira ficará em US$ 102 bilhões nos próximos cinco anos e envolve as áreas de Exploração e Produção; Refino, Transporte e Comercialização e Corporativa. O valor é 31% superior ao do ciclo anterior.

A estatal promete ainda gastar até 2028 US$ 3,9 bilhões na descarbonização das operações, envolvendo US$ 2,9 bilhões na mitigação de emissões e mais US$ 1 bilhão em um fundo para esse tema. Os projetos de Pesquisa & Desenvolvimento receberão US$ 700 milhões em investimentos. O biorrefino terá investimentos de US$ 1,5 bilhão. Ao somar os recursos destinados à energias renováveis, descarbonização e biorrefino, são US$ 11,5 bilhões, valor equivalente a 11% do capex total e 6% do capex em implantação.

De acordo com o presidente da estatal, Jean Paul Prates, o plano foi construído com todas as áreas da empresa. O ‘plano estratégico 2024-2028+’ é o maior já feito por uma empresa brasileira e deve gerar cerca de 280 ml empregos por ano, a maior parte em E&P. Segundo ele, com a privatização da Eletrobras, a Petrobras passa a ser a empresa nacional de energia, que começa a se voltar para novas áreas de negócios, com hidrogênio, amônia verde e metanol verde.

Para ele, a transição energética deve ser feita de modo gradual e crescente, sem sair intempestivamente do petróleo, que ainda é necessário para atender a demanda global de energia e a transição energética. “Temos que pensar em como prover energia com a maior pegada de transição”, avisa.

O investimento na área de Gás será de US$ 3 bilhões no quinquênio, com a ampliação da infraestrutura e do portfólio sendo um dos focos principais. em 2024, a entrada em operação a Rota 3, com planta de processamento de capacidade de 21 milhões m³/dia e gasoduto com capacidade de 18 MMm³/ dia. Em 2028, é a vez do gasoduto do projeto Raia entrar em operação, enquanto em 2029 será o gasoduto do projeto Sergipe Águas Profundas.

De acordo com a empresa, o aumento do capex está ligado a novos projetos e potenciais aquisições dos investimentos para o período. Do investimento total, US$ 91 bilhões são em projetos em implantação, enquanto US$ 11 bilhões são para projetos em avaliação, sujeitos a estudos adicionais de financiabilidade antes da contratação e execução.