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Os investimentos da Petrobras em energias renováveis devem direcionar foco em tecnologias maduras como eólicas onshore e solares. A petroleira anunciou investimentos do Plano Estratégico de US$ 5,2 bilhões – cerca de R$ 25 bilhões – até 2028. Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 24 de novembro, o diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim, revelou que essa escolha se dá pela rentabilidade e preço competitivo que elas conferem e pela conexão que possuem com o hidrogênio.

O diretor da estatal esclareceu que os investimentos em aquisições podem contemplar projetos greenfield ou que já estejam em operação. De acordo com Tolmasquim, o foco da empresa é o Brasil, pela qualidade dos recursos naturais de vento e sol, que não existe em outros países.

Tolmasquim revelou ainda que também estão previstos recursos para a pesquisa na área de eólica offshore. Essa pesquisa envolve a preparação do projeto, como análise de ventos e áreas submarinas para que no momento que o marco legal for aprovado e for um marcado um leilão, a estatal esteja pronta.

O executivo continuou a demonstrar empolgação com os prognósticos para o hidrogênio verde no Brasil. Estudos apontam que o energético do Brasil terá o menor custo do mundo, uma vez que como a energia é 80% do custo, o nacional terá o menor valor, por ter renováveis competitivas. Sinergia de negócios do H2V entre outras áreas da estatal também não estão descartadas, assim como negócios locais com grandes consumidores, como Arcelor, Vale e Gerdau. “Isso é fundamental para o H2V ser competitivo”, avisa.

O diretor William França revelou durante a coletiva que a Refinaria Regap, em Betim (MG), está com projetos de autoprodução de energia solar, em que a primeira fase tem 11 MW e na segunda fica com 80 MW. O consumo da planta é de 5o MW med, parte produz em cogeração e a outra ela compra no mercado.

O presidente da estatal, Jean Paul Prates, que também participou da coletiva, afastou a possibilidade da compra de um projeto eólico offshore na Escócia. Segundo ele, não houve encaminhamento desse projeto ao conselho. Segundo ele, a empresa tem recebido várias ofertas e houve uma análise de compra parcial do empreendimento, que foi refutada logo de cara. “Não é possível que a gente consiga chegar para as pessoas e diga que a primeira coisa que a gente fez em energia renovável foi comprar um pedaço de um projeto na Escócia, quando dizemos que o melhor lugar para isso [eólica offshore] é o Brasil”, comenta.