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O conselho de administração da Vibra Energia considerou que a relação de troca indicada na proposta de fusão da Eneva “é injustificável”, segundo comunicado ao mercado nesta terça-feira, 28 de novembro. “Fica evidente que os termos de troca propostos para a combinação pretendida pela Eneva não possuem qualquer atratividade para os acionistas da Vibra”, completou a empresa na nota ao mercado.

A Vibra salientou, contudo, que o seu conselho estará atento a uma eventual nova manifestação da Eneva, caso seja de seu interesse melhorar significativamente os termos apresentados. “Se essa for a opção da Eneva, engajaremos os nossos assessores para tratativas em fórum privado típico de potenciais transações desta natureza, cabendo às empresas se manifestarem publicamente no que for requerido pelas leis e regulações as quais as companhias estão sujeitas”, frisou.

Para o conselho da Vibra, as potenciais sinergias indicadas na proposta precisam ser aprofundadas e foram, em grande medida, baseadas na solidez da estrutura de capital da empresa e sua base de clientes. “Não entramos no mérito estratégico de uma possível fusão neste momento”, afirmou ainda no comunicado.

A Vibra ponderou ainda que é essencial maior esclarecimento sobre o modelo de governança pretendido, caso a combinação de negócios venha eventualmente a ser consumida. “A Vibra está sempre atenta a oportunidades de possíveis transações e tendo mantido, como já visto este ano, uma grande disciplina em termos de coerência estratégica e alocação de capital. Neste contexto, agradecemos o interesse da Eneva manifestado através da Proposta e o seu reconhecimento dos méritos da plataforma de negócios da Vibra”, afirmou no comunicado.