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A Ampere Consultoria acredita que a taxa de crescimento da carga de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) deverá desacelerar para 2,9% em 2024 e 3,3% em 2025, contra as previsões de, respetivamente, 3% e 3,5% apresentadas na 2ª revisão quadrimestral das previsões de carga para o plano de operação energética pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em agosto. Segundo a consultoria, isso se deve a ligeira piora nas projeções econômicas de médio e longo.
Nos anos de 2026 e 2027, por sua vez, a perspectiva é que o ritmo de alta da carga diminua em 0,1 ponto percentual, para 3,6% e 3,3%. Neste ano, por outro lado, as ondas de calor verificadas desde setembro estão pressionando o consumo de energia. Com isso, o crescimento deve passar dos 1,6% indicados anteriormente pelo ONS para 2,3%.
As premissas de crescimento econômico consideradas pela Ampere que justificam essa desaceleração sofreram leves retrações, para 1,5% (2024), 2% (2025), 2,2% (2026) e 2,4% (2027), contra, respectivamente, 1,7%, 2,2%, 2,3% e 2,5% considerados anteriormente. Por outro lado, a perspectiva é que neste ano a economia cresça 2,4% (contra 2,3% considerados na projeção anterior). Essas premissas são definidas a partir de um conjunto de projeções macroeconômicas de diversas fontes do mercado.
Segundo a Ampere, essa deterioração das condições econômicas deve afetar em particular o submercado Sudeste/Centro-Oeste, onde o ritmo de crescimento da carga deve desacelerar entre 2024 e 2026 ante a previsão anterior. Nas demais regiões do país, a revisão foi no sentido contrário, com taxas de crescimento mais acentuadas em particular no Norte, por conta principalmente da interligação de Boa Vista (RR) ao SIN.