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A diretoria da Agência Nacional de Emergia Elétrica coordenou uma reunião nesta quinta-feira, 30 de novembro, com representantes de todas as distribuidoras de grande porte do país, para discutir ações de enfrentamento a eventos climáticos severos. Episódios como o que deixou sem energia milhões de consumidores em São Paulo no início do mês de novembro têm acontecido com cada vez mais frequência e provocado sérios danos às redes de distribuição.

O encontro aconteceu na sede da Aneel, que anunciou depois uma série de medidas a serem adotadas pelas empresas. Uma delas é o aprimoramento das ferramentas de detecção de eventos extremos a partir do cruzamento das bases de dados com alertas meteorológicos.

As distribuidoras deverão, por exemplo, cruzar informações de seus sistemas internos de previsão, dos alertas emitidos pelas Defesas Civis estaduais e municipais e de institutos e consultorias especializadas em meteorologia, para definir o nível de severidade dos eventos previstos.

A partir dessa primeira ação, elas terão que criar um canal de comunicação direta com prefeituras, governos estaduais e as Defesas Civis, para a articulação de medidas de mitigação dos impactos, comunicação do acompanhamento de efeitos e coordenação dos esforços para recomposição do serviço de energia elétrica.

A coordenação de esforços com os agentes públicos vai envolver também a gestão da arborização e o manejo vegetal em áreas com maior potencial de dano à rede elétrica, em casos de tempestades.

Também está prevista a atualização dos planos de contingência das distribuidoras, que deverão ser adaptados à realidade desse início de período úmido, considerando grau de severidade dos eventos, níveis de atuação e de mobilização de equipes, remanejamento de pessoal para reforçar o atendimento, ampliação da comunicação e da articulação com entes públicos, atualização do cadastro das cargas prioritárias a serem reestabelecidas, entre outras coisas.

As concessionárias devem ainda reforçar os canais de comunicação com os consumidores em situações de maior gravidade, com remanejamento de equipes, ampliação dos canais digitais e divulgação de informações nas plataformas de comunicação da empresa, informando onde o serviço de energia elétrica foi interrompido e a previsão de restabelecimento.

No médio prazo, deve ser desenvolvida uma agenda de melhores práticas, atuando para uma maior precisão na detecção de eventos, no aperfeiçoamento dos planos de prevenção e redução de danos de forma coordenada com estados e municípios, nas ações de recomposição do serviço e na comunicação com todos os atores envolvidos.