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O consumo de energia elétrica atingiu 45.920 GWh em outubro, maior resultado de toda a série histórica organizada pela Empresa de Pesquisa Energética desde 2004, subindo 8,1% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo essa a maior taxa de crescimento desde julho de 2021. As classes residencial e comercial lideram a expansão, com taxas superiores à 2 dígitos em função da onda de calor intensa em boa parte do país. No acumulado em 12 meses a demanda nacional registrou 520.210 GWh, alta de 2,3%.

Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre respondeu por 40,4% do consumo nacional com 18.559 GWh em outubro, registrando crescimento de 7,8% e de 25,3% no número de consumidores. Já o mercado regulado chegou a 27.361 GWh, representando 59,6%, aumentando 8,3% na comparação anual, enquanto o número de unidades consumidoras teve evolução de 2,3% no mês.

Na indústria, a elevação foi de 3,2%, maior variação dos últimos 13 meses. O Nordeste se destacou com a maior taxa, de 8,6% seguido pelo Centro-Oeste (5,1%), Norte (3,7%), Sul (2,4%) e Sudeste (1,8%), com 24 dos 37 setores monitorados apresentando incrementos. Já entre os dez mais eletrointensivos, seis elevaram suas demandas, sobretudo metalurgia (5,1%) impulsionada pela cadeia do alumínio primário no Maranhão; fabricação de produtos alimentícios (6,2%), que se beneficia da queda do desemprego e aumento da renda, associado ao bom momento do setor agrícola; e extração de minerais metálicos (89,8%), puxada pela aceleração da produção de cobre no país devido a expansão das instalações em um grande complexo na região Norte. Por outro lado, as maiores retrações foram verificadas em produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (5%) e produtos têxteis (2,1%).

Nas residências, o consumo foi de 14.337 GWh, subindo 13,7%, sendo o recorde mensal desde janeiro de 2005 e maior valor desde janeiro de 2004. O movimento continua sendo puxado pelo uso de condicionadores de ar em função do calor extremo resultante do El Niño. Todas as regiões registraram crescimento do consumo no mês, as maiores Centro-Oeste (20,8%), Norte (16,8%), Sul (14,2%), Sudeste (13,6%) e Nordeste (9,2%). Entre os estados menção para o Mato Grosso do Sul (+40,1%), Amazonas (+25,6%), Goiás (+21,0%), Minas Gerais (+20,1%), Roraima (+19,7%), Espírito Santo (+19,3%) e Mato Grosso.

Já o segmento comercial avançou 12,2%, chegando a 8.398 GWh, maior variação desde maio de 2022, porém ainda menor do que a registrada em abril de 2022. Todas as regiões tiveram expansão no consumo, com os maiores destaques sendo Sudeste (16,4%) e Sul (14,2%), seguidas pelo Norte (7,7%), Centro-Oeste (4,6%) e Nordeste (3,6%). Entre os Estados, dez tiveram variação na ordem de dois dígitos. Os maiores foram no Espírito Santo (21,5%), Paraná (19,5%) e São Paulo (18,2%). Em contrapartida somente o Mato Grosso do Sul registrou taxa negativa, de 11,3%.