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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social assinou no último sábado, 2 de dezembro, durante a COP-28, em Dubai, memorandos de entendimento com instituições financeiras internacionais que podem resultar em até R$ 6,5 bilhões em novos investimentos verdes no Brasil.

Os acordos, com o Banco Mundial e com o Banco Europeu de Investimento, visam fortalecer a cooperação entre as instituições na busca de soluções de financiamento, troca de experiências e melhores práticas e identificação de projetos de interesse comum.

A colaboração com o Banco Mundial, de cuja assinatura participaram o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o vice-presidente do Banco Mundial, Carlos Felipe Jaramillo, é direcionada ao financiamento de soluções de hidrogênio de baixo carbono no Brasil, com potencial de beneficiar toda a cadeia produtiva. As instituições manterão diálogo sobre possível linha de crédito de até US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) do Banco Mundial, com o propósito de criar um fundo de riscos para apoio a projetos de hidrogênio.

Na avaliação do presidente Aloizio Mercadante, a cooperação com o Banco Mundial e o potencial de investimentos de até US$ 1 bilhão em projetos de hidrogênio de baixo carbono representam mais uma oportunidade para a realização do objetivo do BNDES de promover uma reindustrialização verde no Brasil e potencializar sua reconhecida missão de fomento ao uso de energias renováveis no país, com a expansão e diversificação de sua matriz energética limpa.

Para o vice-presidente do Banco Mundial, Carlos Felipe Jaramillo, a iniciativa visa ajudar a impulsionar investimentos privados para expandir o uso de hidrogênio de baixo carbono no país, acelerando a transição para uma economia limpa. Segundo ele, caso seja bem-sucedido, possibilitará uma profunda descarbonização dos setores de transporte, urbano e industrial, o que reduzirá as emissões de gases de efeito estufa e permitirá que o País alcance um alto nível de competitividade na produção de bens e serviços verdes para os mercados internacionais.

A parceria com o BEI, por sua vez, tem como foco o cofinanciamento de projetos de energia limpa, descarbonização e desenvolvimento da Amazônia, além do compartilhamento de melhores práticas socioambientais. Assinou o MoU, juntamente com o presidente Mercadante, o vice-presidente da instituição europeia, Ambroise Fayolle. O documento prevê a possibilidade de uma de linha de crédito de € 300 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão) do banco europeu, para que o BNDES invista no setor de água e esgoto, com garantia da União.