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A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou em reunião realizada nesta terça-feira, 5 de dezembro, a abertura de Consulta Pública para coleta de  subsídios e informações adicionais para avaliar a experimentação de um produto alternativo para prestação de Serviço Ancilar de suporte de reativos para controle de tensão. O prazo para de 7 de dezembro de 2023 a 22 de janeiro de 2024. De acordo com a agência, esse produto será contratado com entrega imediata e vigência de até três anos, para se relacionar com o prazo de entrada em operação dos reforços definidos no Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica. A solução seria usada em

A concorrência não deve restringir a participação de nenhuma tecnologia e combinações de empreendimento existentes e novos que consigam oferecer o serviço. O tema é considerado relevante pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico, para quem o prazo ideal para a realização do mecanismo competitivo previsto no sandbox de controle de tensão é em meados de 2024.  O Norte de Minas Gerais vem apresentando diversos barramentos com elevado perfil de tensão e grande dificuldade no controle das máximas tensões admissíveis, devido à forte penetração de fontes de geração solar fotovoltaica.

O produto virá por meio de um sandbox regulatório e foram identificados três serviços ancilares prioritários que fossem alvo de teste. Os eleitos foram em ordem importância Suporte de potência reativa; Controle secundário de frequência; e Autorrestabelecimento integral. O ambiente controlado experimental será formado por ciclos para cada serviço ancilar prioritário. Caso o sandbox não tenha êxito, o ONS manterá os recursos atuais disponíveis para o controle de tensão no estado, tendo como
último recurso a abertura de LTs.

De acordo com a agência, para o processo concorrencial, será definido o ponto de despacho, e os tempos limites de acionamento, incluindo início de fornecimento, atingimento do montante contratado e de saída.  A CP poderá avaliar outras formas para a prestação do serviço para se evitar o desligamento de linhas de transmissão, como bancos de capacitores ou reatores; Suporte de potência reativa proveniente de baterias; e Suporte de potência reativa proveniente de modos especiais de operação de conversores de elos de corrente contínua.

Durante a votação, a diretor-geral da agência, Sandoval Feitosa, elogiou o trabalho feito pela relatora do tema, Agnes da Costa. Ele ainda salientou a evolução tecnológica dos últimos anos, capaz de propiciar soluções que envolvam por exemplo o armazenamento. Com isso, o leque de opções na disputa fica maior. “É uma boa prática da Agência e vai ao encontro da modernização”, comenta.