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Depois de 2023 ter sido um período classificado como intenso e desafiador para a fonte solar no Brasil, a Absolar acredita que no próximo ano há diversos fatores econômicos no horizonte no radar da entidade. Entre elas a retomada da economia brasileira, promulgação e implementação da reforma tributária, tendência de queda gradual da taxa básica de juros, expectativa de ampliação do acesso ao crédito e as preocupações com as tarifas de energia elétrica.

Para o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, em 2024 alguns fatores setoriais também atrairão as atenções. “Teremos a abertura do ACL, leilões do governo federal, regulamentação do armazenamento de energia, REIDI e debêntures incentivadas de infraestrutura e o TS Aneel nº 018/2023”, disse o executivo durante o Encontro Anual da Associação nesta terça-feira, 5 de dezembro.

Sauaia também destacou algumas ações que a Absolar vem tomando com relação a geração centralizada. Uma delas é o constrained-off, alvo de uma ação judicial em conjunto com a ABEEólica para garantir o ressarcimento em caso de restrições operativas que afetem os contratos do ACR e ACL. E ainda, a viabilização do acesso à transmissão, onde apresentou uma proposta de limpeza de fila para liberar margem aos projetos viáveis. Segundo o executivo, o processo realizado pelo ONS liberou 10,4 GW de margem.

Em suas palavras, a Absolar também recomenda que a regulamentação do armazenamento de energia elétrica alcance os diversos serviços que o armazenamento pode prestar ao sistema elétrico e aos agentes, incluindo a geração, transmissão, distribuição e consumo. Já com relação ao hidrogênio verde, sugere a inclusão do insumo no REIDI e nas debêntures de infraestrutura incentivadas. Sauaia também destacou a proposta da realização de leilões para geração.