Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A experiência no mercado do Texas, nos Estados Unidos pode ser uma base para o Brasil. Essa é a principal conclusão da Thymos Energia em relação à análise daquele ambiente de contratação que é totalmente liberalizado. Por lá houve redução de preços com a competição entre as empresas nos 20 anos em que os consumidores podem escolher seu fornecedor de energia.

De acordo com o COO da Thymos Energia, Alexandre Viana, que apresentou a análise de uma incursão de uma semana de representantes do mercado livre nacional por lá, organizada pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia. Os consumidores estão habituados a termos como mercado spot, contratação de longo prazo, volatilidade de preços entre outras questões. Os dados foram apresentados na 15a ediçao do Encontro Anual do Mercado Livre, realizado pelo Grupo CanalEnergia, by Informa Markets.

“Fica a lição de que a abertura de mercado traz elementos para um setor mais pujante e com mais serviços ao consumidor”, comentou Viana. “Verificamos a redução de preços em comparação a estados que não tinham o mercado aberto, ou seja, a competição é benéfica para o mercado”, destacou.

Entre os insights apresentados à plateia na Costa do Sauípe, destacam-se a urgência da abertura e a necessidade de endereçar o quanto antes uma solução para os contratos legados, o incentivo às novas tecnologias e a adoção do comercializador varejista.

Um ponto de atenção destacado é que a solução para os contratos legados demanda uma estratégia de longo prazo. A empresa entende ser recomendável agilizar a abertura total e evitar novos contratos, bem como priorizar a criação de uma estratégia para compensar os CCEARs já firmados.

No Texas, um encargo de transição ainda é cobrado, mesmo após 20 anos de abertura total do mercado de energia. “Isso evidencia a importância de endereçar a questão dos legados o mais breve possível no Brasil, para que não tenhamos aqui um encargo tão duradouro”, avalia.

Ele destacou um conjunto de ações voltado à modernização de sistemas e atualização tecnológica realizado por lá. Essa ação levou consumidores residenciais e pequenos comércios a poderem trocar de fornecedor, bem como aos agentes de mercado a oportunidade negociarem uma série de produtos. Segundo levantamento da Thymos cerca de 9% dos consumidores realizam a troca de fornecedor ao ano.

Outro aspecto para servir de inspiração é o fato de o mercado de energia do Texas ser um laboratório para ilustrar como os comercializadores varejistas podem oferecer soluções aos operadores, contribuindo para confiabilidade de abastecimento elétrico e a liquidez do mercado.