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Em cerimônia na COP28, em Dubai, Brasil, Califórnia, Comissão da União Europeia e o Panamá aderiram como novos membros da Global Offshore Wind Alliance (GOWA). A coalizão busca fornecer apoio para transformar as ambições dos países em ações transformadoras para implementação de aerogeradores em mar. A expansão com os novos integrantes acrescenta 65 GW de capacidade alvo declarada à aliança e posiciona-a para efetivação de objetivos como triplicar os investimentos em fontes renováveis até 2030.
A perspectiva trabalhada pela GOWA é impulsionar a instalação de pelo menos 380 GW em 2030 e 2.000 GW em 2050, a fim de apoiar a transição energética global e alcançar a neutralidade climática. Para isso trabalhará com os seus membros para construir quadros de financiamento claros, desbloquear a cadeia de abastecimento e partilhar conhecimentos em torno do planeamento espacial marinho.
Um novo relatório do Conselho Global de Energia Eólica, fundador da aliança, divulgado na COP28, destacou que a produção de tecnologia renovável é um dos desafios atuais e oportunidades mais prementes no debate sobre clima e energia. “Precisamos de pensamento e ação colaborativa em matéria de comércio, finanças e medidas políticas que possam responder de forma eficaz à emergência climática”, afirma o documento.
A GWEC vê um crescimento de 323 GW na eólica offshore até 2030. O estado da Califórnia adotou uma meta de 25 GW até 2045 para capacidade na fonte, ao mesmo tempo que tem grande interesse nos projetos flutuantes. Por sua vez as metas da Comissão da UE é de 111 GW até 2030 e 317 GW até 2050. Enquanto isso o Brasil desponta com potencial devido à sua longa costa e ocupará a presidência do G20, enquanto o Panamá comprometeu-se a desenvolver um roteiro offshore para o país.