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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) soma cerca de R$ 230 milhões em dois novos financiamentos para produção de biometano. No projeto da Essencis Biometano S.A, o Banco contratou financiamento de R$ 93,8 milhões para construção de uma usina de biometano, localizado em Caieiras (SP). Para a empresa Cocal Energia PPT Participações Ltda., o BNDES aprovou financiamento de R$ 135 milhões destinado à implantação de uma planta de biogás em Paraguaçu Paulista (SP).

A Essencis Biometano S.A., empresa constituída em parceria pela Solví Essencis Ambiental S.A. e a Ecometano, subsidiária da MDC, assinaram na última sexta-feira, 1 de dezembro, o contrato de financiamento com o BNDES para planta de produção de biometano que está em etapa de construção na Unidade de Valorização Sustentável Solví Essencis em Caieiras (SP).

No Aterro Caieiras, que recebe os resíduos de 20 municípios da região metropolitana de São Paulo, além da própria capital, a unidade terá capacidade instalada de 68.000 m³/dia. Do montante total do financiamento, R$ 53,7 milhões são recursos do Programa Fundo Clima e R$ 40,2 milhões do BNDES Finem, tradicional linha do Banco para financiamento a empreendimentos. A previsão é de que o projeto evite a emissão de 43.068 toneladas de CO2 equivalente/ano.

Parte do financiamento é proveniente do Programa Fundo Clima, que se destina a garantir recursos para projetos que contribuam para a mitigação das mudanças climáticas. Com inauguração prevista para o primeiro semestre de 2024, será a primeira planta de biometano do Grupo Solví e a terceira da MDC a entrar em operação, com capacidade instalada de 68 mil m3 por dia do biocombustível, evitando a emissão de mais de 40 mil toneladas de CO2 equivalente por ano.

No projeto da Cocal, a planta de biogás utilizará palha de cana, torta de filtro e vinhaça, insumos oriundos da produção de álcool e açúcar, e terá capacidade para produzir até 60 mil m³/dia de biometano. Os recursos, financiados pelo Fundo Clima, correspondem a 60% do valor total a ser investido no projeto, de cerca de R$ 200 milhões. A redução estimada de emissões de gases de efeito estufa decorrente da implantação e execução do projeto, que possui vida útil prevista de 19 anos, é de mais de 10 milhões de toneladas de carbono.