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A EDP inaugurou um complexo solar de geração distribuída em Tremembé (SP). Com capacidade instalada total de 3,82 MWp, o empreendimento é composto por três usinas de aproximadamente 1,27 MWp, a partir de investimentos de R$ 19,1 milhões. A construção integra a estratégia de crescimento da empresa na fonte fotovoltaica no país, que espera atingir 530 MWp de capacidade instalada em GD solar e aportes de R$ 2,3 bilhões até 2026.
Os ativos contam com tracker, em que a posição dos painéis se ajusta durante o dia, seguindo o caminho do sol para aumentar a eficiência da produção de energia. As UFVs ocupam uma área de 10 hectares, com 5.832 placas bifaciais. A energia gerada nas usinas já está contratada e deve atender a pequenas e médias empresas no Vale do Paraíba. Como referência, o complexo seria capaz de abastecer cerca de 3,4 mil residências com consumo médio de 175 kWh/mês.
Atualmente a companhia possui 87 plantas solares de GD no país, sendo 48 já em operação. Apenas no estado de São Paulo, são 30 usinas, com investimento total de R$ 490 milhões, sendo que 13 estão em operação e 17 em construção.
Assinatura digital
A empresa também vem aplicando esforços na oferta de serviços, principalmente para pequenas e médias empresas. Um deles é o Solar Digital, uma assinatura de energia solar totalmente online pelo e que não requer recursos financeiros para instalação das placas nem alterações na rede elétrica. Podem aderir empresas que tenham uma fatura mensal de energia elétrica a partir de R$ 300 e a economia prevista é de 10%.
O programa já está disponível para empresas nos estados do Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Não há taxa de adesão, fidelidade de contrato ou custo de manutenção. A energia gerada pelas UFVs é injetada na rede elétrica da distribuidora local e se transforma em créditos que são compensados na fatura do cliente. Ou seja, chega até o consumidor da mesma forma, pela rede da distribuidora de energia, mas com o desconto.
Ao aderir ao Solar Digital, o cliente passa a receber duas faturas: a da EDP, com a energia solar consumida; e a da distribuidora local, com os custos obrigatórios (disponibilidade, iluminação pública, impostos não compensáveis de PIS/COFINS e ICMS), além do excedente de energia, caso tenha consumido mais kW do que o volume de solar contratado.