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O Ministério de Minas e Energia e a Agência Internacional de Energia fecharam uma parceria com plano para intensificar a cooperação no enfrentamento dos desafios climáticos e energéticos mais urgentes. Uma prioridade conjunta é promover a colaboração regional em toda a América Latina e o seu papel de liderança nas transições energéticas globais.

O anúncio foi realizado, nesta semana, durante a Conferência sobre Mudanças Climáticas COP 28, em Dubai.Em nota, o MME destacou que o diretor geral da AIE, Fatih Birol e o ministro Alexandre Silveira falaram sobre as oportunidades da América Latina na nova economia energética, ao apresentarem o Latin America Energy Outlook 2023 (LAEO, sigla em inglês), relatório publicado pela AIE, em um evento organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Segundo Silveira, essa parceria com a AIE é estratégica para o sucesso das discussões que o governo conduzirá na trilha de Transições Energéticas, sobretudo para que haja avanços em modelos que sejam justos e inclusivos, em linha com as prioridades definidas pelo Brasil.

Em comunicado, Birol, por sua vez disse que o trabalho vai procurar garantir que as transições energéticas sejam uma força unificadora, o que é uma prioridade fundamental para os membros da AIE e países parceiros.

Entre os objetivos da cooperação mais estreita permitirá à AIE e ao Brasil construir novas parcerias e apoiar a liderança energética internacional do Brasil em questões como o acesso à energia, o crescimento industrial verde e a produção de energia limpa, como uma facilitadora de transições centradas nas pessoas, focada nas emissões de carbono zero. O trabalho da AIE junto ao Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 também subsidiará os preparativos para a COP 30, que o Brasil presidirá em 2025, na cidade de Belém (PA).

A cooperação entre a entidade e o país se tornou mais ampla desde 2017, quando se tornou um associado à AIE. A colaboração abrange uma ampla gama de temas, incluindo energia hidrelétrica, biocombustíveis, energia solar e eólica, e também mercados de gás natural, com atividades desenvolvidas no âmbito dos programas de trabalho conjuntos, com duração de dois anos. O Programa de Transição para Energias Limpas da AIE reforçou ainda mais este compromisso.