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Um grupo de 31 empresas globais, incluindo 25 utilities que servem quase 250 milhões de clientes, juntaram-se na COP28 para assumir um compromisso de acelerar ações que promovam a eletrificação de segmentos e redes cada vez mais preparadas para uma inserção maior de renováveis, chegando ao triplo da capacidade atual até 2030. Entre elas estão players do setor elétrico como EDP, Iberdrola, Enel, Engie, EDF, Siemens. Hitachi Energy e Schneider Electric.

A ideia é resolver os obstáculos à volta da ambição net-zero enquadrados no World Energy Transitions Outlook da Agência e refletidos nos 2030 Breakthrough, liderados pelo High-Level Climate Champions das Nações Unidas. Nesse contexto, foi aprovada em Dubai a Declaração de Ação dos EAU, alinhando uma parte significativa da comunidade global de eletricidade com o objetivo de aumentar o ritmo rumo a uma transição energética justa e ordenada.

Os membros da coalização reconhecem que a chave para desbloquear o potencial de transição energética global do setor de serviços públicos reside na capacidade de direcionar deliberadamente os impedimentos e desafios estruturais, regulamentares e financeiros que possam impedir esse progresso. Nesse sentido, o objetivo será trabalhar na concepção e execução do plano de ação durante e posteriormente a COP 28, com uma ação orquestrada para ultrapassar as barreiras infraestruturais existentes, por meio da modernização e atualização das redes elétricas, bem como das linhas de transmissão e distribuição que permitem a rápida eletrificação do sistema.

O plano a ser ainda delineado incluirá mobilização de capital, redução do risco da cadeia de fornecimento, capacidades e formação de talentos, além de ideias que facilitem o apoio político e regulamentar. A adesão está aberta a companhias de serviços públicos, promotores, empresas de tecnologia de sistemas de energia e parceiros de conhecimento determinados a acelerar a transição para um futuro sem emissões líquidas até 2050.

A formalização da Utilities for Net Zero Alliance (UNEZA) conta com apoio e liderança da Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena), além da parceria com o Fórum Econômico Mundial (FEM), a Comissão Eletrotécnica Internacional (CEI), a Aliança Global para as Energias Renováveis e o Coordenador Elétrico Nacional.

Lideradas pela Abu Dhabi National Energy Company (TAQA), dos Emirados Árabes Unidos, uma das maiores empresas de serviços públicos integrados cotadas na Europa, Médio Oriente e África, as entidades fundadoras incluem, além das citadas no começo desse texto, a Bui Power Authority, DEWA, DLO Energy, E.ON, Etihad Water and Electricity, Jinko Power, KEGOC, KenGen, Masdar, National Grid, Octopus Energy, RWE, SSE, Tenaga, Uniper e Xlinks.