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Em pouco mais de um mês, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica contabiliza um viés positivo do processo de monitoramento prudencial sombra. Iniciado em 1o de novembro, a medida tem como objetivo treinar os agentes do mercado para a formação do fator de alavancagem, um indicador que visa trazer mais transparência e conhecimento às contrapartes com quem estão se relacionando no mercado.

De acordo com dados apresentados pelo conselheiro da CCEE, Eduardo Rossi, no primeiro mês a entidade registrou dados enviados por 90% dos geradores e comercializadores. Essa classe soma 2.500 agentes ligados à câmara. Enquanto no segmento de consumidores o indicador de envio de dados somou 80% em um universo de cerca de 12.500 agentes. A meta, disse Rossi, é a de chegar a ter 100% dos dados.

“Antes do monitoramento enxergávamos apenas o passado com os contratos já executados. Agora temos uma mudança importante, pois começamos a receber os registros de contratos seis meses à frente, olhando o risco futuro para tentar reduzir problemas antes que eles aconteçam”, comentou ele em mais um episódio do CanalEnergia Entrevista.

Segundo Rossi, ainda está muito cedo para avaliar os resultados do monitoramento sombra. Os dados recebidos representam apenas um mês de um total de 12 que serão analisados pela entidade. A meta é a de entender os dados e realizar estudos para entender o fator de alavancagem das empresas.

Esse dado é importante porque o consumidor ou a contraparte poderá ter um elemento a mais para analisar com quem está fazendo negócios. Um outro passo que pode ser proporcionado com isso é o processo de garantias financeiras ou as salvaguardas que eventualmente poderão ser exigidas das empresas.

“Quero deixar claro aqui que não existe o certo ou errado, um limite bom ou ruim”, apontou Rossi. Essa regra das garantias financeiras ainda será alvo de avaliação por parte da Aneel no futuro. Mas o monitoramento veio para ficar para trazer ao mercado, ainda mais agora que está próximo a uma ampla abertura, mais segurança para todos.

Confira a íntegra da entrevista: