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De acordo com avaliação da Agência Internacional de Energia, os compromissos já assumidos na COP 28 nas áreas de renováveis, eficiência energética e metano ainda são insuficientes para a meta climática internacional de limitar o aquecimento global a 1,5°C. A associação analisou qual seria o impacto nas emissões globais de gases com efeito de estufa relacionadas com a energia se todos os signatários dos compromissos os cumprissem integralmente. Há expectativa ainda sobre os acordos que poderão ser acertados na área de combustíveis fósseis. O tema é considerado mais complexo e vem sendo tratado com cautela pelos participantes.

A análise mostra que o cumprimento total destes compromissos resultaria em emissões de gases de efeito de estufa relacionadas com a energia em 2030, cerca de 4 gigatoneladas de equivalente de CO2 inferiores ao que seria esperado sem eles, baseados no World Energy Outlook 2023 da AIE. Essa redução nas emissões de 2030 representaria apenas cerca de 30% da lacuna de emissões que precisa ser debelada para colocar o mundo na meta estipulada pelo cenário Net Zero 2050 da AIE.

Na última sexta-feira, 8 de dezembro, cerca de 130 países assinaram o compromisso de triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030 e duplicar a taxa anual de melhorias na eficiência energética todos os anos até 2030. Esses países, em conjunto, são responsáveis por 40% do CO2 global de emissões provenientes da combustão de combustíveis fósseis, 37% da demanda total de energia do mundo e 56% do PIB global.

A AIE também avaliou qual seria o efeito da plena implementação do compromisso de metano da Carta de Descarbonização do Petróleo e Gás, que consiste em zerar as emissões de metano e eliminar a queima rotineira até 2030. As 50 empresas que aderiram representam cerca de 40% da produção global de petróleo e 35% da produção combinada de petróleo e gás.