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O leilão de transmissão desta sexta-feira, 15 de dezembro, poderá ter taxa de retorno real de 11,3% e um desconto médio de 20% para a receita anual permitida. Essa é a estimativa do Bank Of America (BofA), divulgada em relatório. O certame colocará três lotes em disputa sendo que o primeiro, que envolve um linhão na tecnologia HVDC, poderá ser dividido em 4 sublotes. O investimento total previsto é de R$ 21,8 bilhões com receita anual permitida de R$ 3,9 bilhões.

O banco lembra que nos últimos 9 leilões os licitantes ofereceram um desconto médio de 50% na RAP. No entanto, diz que poderemos observar uma concorrência mais fraca neste leilão, por conta da escala do projeto e tecnologia diferenciada. A divisão do lote 1 pode ajudar a aumentar a concorrência.

A instituição destacou que, entre as empresas do setor que acompanha, a Eletrobras já declarou publicamente a sua provável participação no leilão. E cita que o mercado vem cogitando também a participação da State Grid. Ambas atuam nessa tecnologia no Brasil, no lote 1. Nos demais, cita ser possível a entrada da Alupar e Cymi. Ressaltou que outras companhias como Neoenergia, Cteep, Taesa, Cemig, CPFL e Engie já declararam que não participarão do leilão. Por esta razão a perspectiva de que a concorrência não será tão intensa.

Segundo as regras desse certame, os concorrentes poderão apresentar proposta para todo o bloco ou para partes específicas. Se a soma das propostas com receitas mais baixas para cada sub lote for inferior à proposta mais baixa para todo o bloco, as autoridades concederão o lote 1 dividido.

“Nós estimamos um perfil atraente de risco nas condições colocadas pelo regulador, uma concorrência menos intensa quando comparada aos leilões recentes, principalmente no lote 1 devido à escala e especificidade da tecnologia. Vemos uma boa oportunidade de alocação de capital para empresas com balanço patrimonial com capacidade de investimento e conhecimento da tecnologia, como por exemplo a Eletrobras”, apontou a instituição financeira em relatório.

As premissas utilizadas pelo BofA considera desconto médio de 20% para limite de receitas, 15% de capex e 20% de desempenho superior de O&M em relação às estimativas do regulador, operações antecipadas dos projetos, alavancagem de 80% (Custo da dívida = inflação mais 6% devido a um financiamento subsidiado esperado) e benefícios fiscais quando aplicável.

Os riscos para as estimativas são início de operação não forem antecipadas e custos de O&M mais elevados que superam o desempenho em relação aos termos originais do regulador.