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A Alupar ainda não decidiu se participará do lote 1 do leilão de transmissão 2/2023 a ser realizado  na próxima sexta-feira, 15 de dezembro, na sede da B3, em São Paulo. Segundo o diretor-presidente da companhia, Paulo Godoy, o leilão de amanhã terá uma opção tecnológica que deverá limitar o poder de competição. “As informações que nós temos é que dos 35 projetos de HDVC que estão sendo desenvolvidos no mundo, só cinco estão usando essa tecnologia que foi fixada para esse leilão, mas que de fato limita a competição. Avaliaremos durante o dia de hoje a nossa participação nesse lote”, disse o executivo nesta quinta-feira, 14 de dezembro, durante o Alupar Day.

Quando questionado sobre as oportunidades que eles têm dentro e fora do Brasil, pensando em leilões, Godoy pontou que estão preparados para continuar no mercado brasileiro que segundo ele é muito maior. “A nossa estrutura aqui está adequada para qualquer tipo de desafio. Lembrando que nós passamos construindo cerca de R$ 5 bilhões durante a pandemia. Então, nós nos sentimos aqui bem preparados para assumir tanto um quanto o outro e estamos habilitados para enfrentar qualquer tipo de desafio, desde que tenhamos uma estrutura financeira por trás que nos permita continuar contratando”, declarou.

Dividendos

O diretor de relações com investidores, José Luiz Pereira, destacou que a companhia criou uma política de dividendo para tornar pública, para que os acionistas pudessem ter uma previsibilidade maior, mas pontou que a Alupar está num período de transição pois está saindo de um pagamento de dividendos anual para um pagamento trimestral. “Nos próximos dois anos a gente deve entrar em velocidade cruzeiro, mas vamos monitorar as oportunidades de Capex e geração de caixa”, disse. O executivo ainda afirmou que deve haver um balanço entre política de dividendos e investimentos.

(Nota da Redação: Matéria atualizada às 17:30 do dia 14 de dezembro de 2023 para adequação do título e acréscimo de informação)