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A AXS Energia, empresa que atua na geração de energia compartilhada, lançou o projeto Carbono Negativo, uma iniciativa que visa compensar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) gerando créditos de carbono por meio da produção de energia renovável.

Visando alinhar a atuação da AXS ao comprometimento de reduzir as emissões em 50% até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono em 2050, o plano desenvolvido consiste em duas etapas principais: a elaboração do inventário de GEE da marca e o investimento na geração de créditos de carbono por meio da produção de energia solar.

O inventário de GEE é um documento que contabiliza dois tipos de emissão. As diretas são aquelas provenientes do consumo de combustíveis fósseis nos equipamentos móveis da AXS. Já as indiretas, são relacionadas à compra de eletricidade do sistema interligado nacional. As demais emissões são aquelas associadas às atividades dos fornecedores, clientes e parceiros.

Para compensar as suas emissões, a AXS está investindo na geração de créditos de carbono por meio da produção de energia renovável. A empresa possui usinas solares que fornecem eletricidade limpa para o sistema interligado nacional. Essa atividade evita que sejam emitidos GEE pela queima de combustíveis fósseis nas termelétricas.

Usina de Frei Inocêncio, Minas Gerais – AXS Energia

Com 10 usinas em operação e mais 20 em construção, a AXS pretende ter entre 2025 a 2027 cerca de 100 usinas operando. Com isso, em algum momento, a empresa espera ter mais geração de crédito do que pegada de carbono. Segundo uma análise realizada pela companhia, isso deve acontecer mais ou menos em 2025. De acordo com Rafael Pereira, responsável pelo projeto Carbono Negativo da AXS, dessa forma será possível compensar também a pegada das outras principais empresas do grupo, como a Elastri, que é a empresa de engenharia. Já o crédito excedente será direcionado como produto para o mercado.

“Então, para além da energia solar por assinatura, nós vamos poder levar para esses clientes também a neutralização da sua pegada de carbono. Em algum momento, nós teremos mais créditos de carbono, com isso, teremos aí um bônus que poderia ser direcionado para outras frentes de negócio”, destacou Pereira.

Pensando nessas possibilidades, a AXS está criando uma empresa que é uma comercializadora dentro do grupo. A ideia é que essa empresa esteja bem estruturada na parte digital, para que ainda em 2024 ou 2025, já esteja operando para que todos os créditos de carbono que serão gerados pelas usinas tenham todo um lastreamento digital. A plataforma digital de blockchain, que faz parte de uma iniciativa de inovação do grupo, prevê lastrear todas as operações de geração e aposentadoria dos créditos, trazendo maior segurança e transparência para as empresas que querem compensar suas emissões de gases de efeito estufa.

Pereira explicou, ainda, que a geração de créditos de carbono depende da matriz energética brasileira, que varia segundo os ciclos climáticos: “quando a matriz energética brasileira está mais suja, nós geramos mais crédito de carbono porque a energia solar tem o potencial de substituir fontes termoelétricas que queimam combustíveis fósseis.”, encerrou.