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Estabelecida no Brasil há cerca de quatro anos com soluções para redes de distribuição e transmissão, onde atuará com isoladores poliméricos em linhas de 500 kV, a Shemar Latam está partindo agora para o mercado das fontes renováveis. Em entrevista exclusiva à Agência CanalEnergia, o diretor comercial da multinacional chinesa na América Latina, Marcos Amaral, destacou que o objetivo é apoiar a parte de conexão das usinas, segurando o tronco da intermitência com a rede e consequentemente trazendo benefícios na relação da Geração Distribuída, Centralizada e o ONS.

“Ao invés de colocar uma linha convencional, com a parte polimérica nas conexões se diminui a possibilidade de desligamento por diversos tipos de ocorrências”, aponta o executivo, que já conversa com clientes interessados na confiabilidade da solução, desenvolvendo projetos iniciais. Entre os diferenciais, Amaral ressalta a conceituação de materiais que permitem uma vida útil do produto ao redor de 40 anos a partir da criação da mistura polimérica, classe de materiais análoga às ligas metálicas, em que pelo menos dois polímeros são misturados para criar um novo material com propriedades físicas diferentes.

“Somos a primeira empresa que concedeu 30 anos de garantia por ter uma área de P&D forte, com uma formulação que confere essa condição aos produtos, diminuindo para praticamente zero o custo com Opex com maior confiabilidade”, resume o diretor, ressaltando também o apoio de engenheiros e especialistas, tendo mais de 50 colaboradores no Brasil entre técnicos e comerciais. A empresa, da Ma Bin & Family, também está construindo uma fábrica na Carolina do Norte, Estados Unidos, e possui operações na Europa.

Aplicações poliméricas envolvem níveis de tensão de 35kV até 1000kV (Shemar Latam)

Desde 2009, as torres do tipo CICA cobrem a aplicação de projetos de nível de tensão total de 35kV até 1000kV. Segundo a Shemar, a aplicação cobre toda a gama de níveis de tensão de HV, UHV a EHV nos projetos de referência e está promovendo rapidamente a mudança na indústria global de engenharia de linhas de transmissão aéreas. Sem a necessidade de substituir torres ou ampliar corredores de linhas, a capacidade pode ser multiplicada, reduzindo o investimento na rede em 30% nos próximos 30 anos.

A ideia é resolver de forma eficaz os pontos problemáticos dos clientes com o menor custo e no menor período de entrega. Entre a cobertura da solução estão eventos como deflexão anti-vento, Flashover anti-chuva, gelo, cobras e pássaros, além de aumentar o condutor até a distância ao solo e comprimir o corredor. Em 2021 a companhia ganhou o lote 2 e está investindo no Brasil cerca de R$ 415 milhões, com a construção prevista para começar no segundo semestre de 2024. Já no ano passado sagrou-se no primeiro certame com 100% das linhas em 500 kV, junto à CYMI, Neoenergia e Isa Cteep.