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A Petrobras informou o não cumprimento de obrigação contratual de pagamento da Carmo Energy e sua controladora Cobra Instalaciones Y Servicios, na qualidade de garantidora, relacionada à venda da totalidade de suas participações no conjunto de 11 concessões de campos terrestres de produção de óleo e gás, com instalações integradas, localizadas no estado de Sergipe, conhecido como Polo Carmópolis.

De acordo com a companhia, o valor da venda foi de US$ 1,1 bilhão, sendo que desse valor US$ 275 milhões foram pagos a título de sinal, outros US$ 548 milhões foram pagos em 20 de dezembro do ano passado, data de fechamento da transação considerando os ajustes devidos. Por fim, a transação previa  US$ 296 milhões que deveriam ter sido pagos em 20 de dezembro último, já considerando os ajustes devidos. A Petrobras informou que adotará as medidas contratuais e legais cabíveis para a cobrança dos valores devidos.

Margem Equatorial

A estatal destacou em outro comunicado que iniciou no último sábado, 23 de dezembro, a perfuração do poço de Pitu Oeste (RN), que marca a retomada da pesquisa da companhia por óleo e gás na Margem Equatorial, região que se estende pelo litoral brasileiro do estado do Rio Grande do Norte ao Amapá. A perfuração do poço, na concessão BM-POT-17, localizada a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, levará de 3 a 5 meses.

Por meio do poço de Pitu Oeste, explicou,  obterá mais informações geológicas da área, o que permitirá a confirmação da extensão da descoberta de petróleo já feita, em 2014, no poço de Pitu. A Petrobras recebeu do IBAMA, em outubro deste ano, a licença de operação para a perfuração de dois poços de pesquisa de óleo e gás, em águas profundas na Bacia Potiguar, na Margem Equatorial brasileira. No âmbito da mesma licença ambiental, a companhia pretende perfurar o poço Anhangá, na concessão POT-M-762, localizada a 79 km da costa do estado do Rio Grande do Norte, próxima ao poço Pitu Oeste.

Se for confirmada a viabilidade econômica da concessão, será necessário conceber e desenvolver toda a estrutura operacional para a produção e será preciso realizar um novo processo de licenciamento ambiental específico para a etapa de produção. No Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras está previsto o investimento de US$ 3,1 bilhões para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial, onde a companhia planeja perfurar 16 poços nesse período.