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A Engie Brasil Energia fechou acordo para vender à CDPQ 15% da TAG. O preço base de aquisição ofertado foi de mais de R$ 3,1 bilhões, em uma estrutura de porteira fechada (locked box), com as devidas correções monetárias até a data de fechamento, em linha com termos usuais em operações do mesmo porte e natureza e conforme previsto no Contrato de Compra e Venda.
Apesar da venda a EBE permanecerá acionista da TAG, passando a ser titular direta de ações de emissão representativas de 17,5% do capital social total da transportadora de gás, permanecendo vinculada ao acordo de acionistas, mantendo o grupo de controle atual, em conjunto com a GDF International e o CDPQ. A Engie S.A. manterá seu capital de 32,5% na empresa.
Um dos argumentos para o chamado “desinvestimento parcial” é “a opção considerada atrativa para implementar rotação de ativos, em momento em que a Companhia possui um pipeline sólido de projetos em implementação, sem aumentar a pressão sobre a alavancagem, ratings e payout da companhia”, destacou em nota Eduardo Takamori, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa.
Em fato relevante publicado a Engie ressalta que a efetiva implementação da Transação está sujeita à satisfação (ou renúncia, conforme aplicável), de certas condições precedentes conforme previsto no Contrato de Compra e Venda. A administração da Companhia estima que o fechamento da Transação deverá ocorrer até o final de janeiro de 2024.
Segundo comentou Eduardo Sattamini, diretor-presidente da companhia, no foco de investimentos da geradora estão novas plantas renováveis e transmissão de energia, possibilitando a melhor alocação de capital nestes dois segmentos que estão no centro da estratégia de crescimento.
Desde 2016, a EBE relata que investiu mais de R$ 20 bilhões em ativos de geração renovável e linhas de transmissão e para os próximos anos, a companhia prevê mais de R$ 13 bilhões. Estão nesse portfolio mais 2 GW de capacidade instalada em geração eólica e solar nos próximos dois anos.
Nesse volume estão o Conjunto Eólico Santo Agostinho (RN) que está em fase avançada de implantação e terá capacidade instalada total de 434 MW quando concluído. Também na fonte eólica está o Complexo Assuruá (BA) que totalizará 846 MW de capacidade instalada, com entrada gradual em operação a partir do segundo semestre de 2024. Há ainda o Complexo Assu Sol (RN) que chegará a 752 MW de capacidade instalada, com operação comercial integral prevista para o segundo semestre de 2025.
Além disso, em 2023, a Companhia deu início à mobilização das equipes para a implantação do projeto Asa Branca, que totalizará cerca de 1.000 km de linhas de transmissão entre os Estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.