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A Athon Energia adquiriu 13 usinas fotovoltaicas em cinco estados brasileiros, que somam mais de 50 MWp junto à joint venture entre o Grupo Gera e a Raízen, denominada Raízen Gera Desenvolvedora (RGD). A estimativa é que a geração de energia dos novos ativos alcance aproximadamente 100 mil MWh nos próximos 12 meses. Com as novas unidades, a companhia amplia sua capacidade operacional para mais de 160 MWp. O fechamento da transação ainda está sujeito à aprovação de órgãos reguladores, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O sócio-diretor da companhia, Breno Megale, destacou que as negociações demoraram cerca de dez meses e contemplam ativos nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, sem revelar os estados, clientes e valores envolvidos por questões contratuais. Também informou que a empresa mantém algumas conversas semelhantes para aquisições junto a outros players, demonstrando apetite para novas oportunidades.
“Viemos dobrando de tamanho a cada ano e 2024 não deve ser diferente, através das vias orgânicas e inorgânicas, com 200 MWp a construir no pipeline”, disse o executivo em entrevista à Agência CanalEnergia. A empresa espera fechar o ano com cerca de 250 MWp na carteira, acelerando o ritmo de crescimento no horizonte, além dos novos negócios envolvendo fusões e aquisições.
A Athon investe, desenvolve e gerencia projetos de em geração distribuída solar em nove estados brasileiros: Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. Conta com um time de mais de 100 profissionais multidisciplinares, tendo desde a sua fundação, em 2017, aplicado mais de R$ 700 milhões e planejando mais R$ 1 bilhão para suas operações até 2026.
Para Megale o mercado de GD passa por um momento interessante, de maior grau de maturidade e profissionalização, após a onda de alguns aventureiros entrando nessa indústria e que trouxeram preocupações com a qualidade do mercado, tema de Reportagem Especial aqui no Portal CanalEnergia, além da desordem na oferta da energia.
Por outro lado, ele pondera que os grandes clientes, como os que a companhia atua, empresas de telecomunicações, saneamento, energia, saúde e outros setores, têm desafiado seus fornecedores a serem cada vez mais assertivos em seus cronogramas.