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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) comemorou a marca de R$ 5,8 bilhões em financiamentos operados nos três estados sulistas em 2023. A instituição aponta que este é o maior montante já registrado desde sua fundação, há 62 anos. Esse montante subiu em R$ 1,6 bilhão na comparação com o o mesmo período do ano anterior.
Do total em 2023 R$ 2 bilhões foram direcionados ao Paraná, entre 2.409 contratos diretos e indiretos. Projetos de energia sustentável contaram com aproximadamente R$ 300 milhões. Além do apoio à iniciativa privada, o banco anunciou que irá disponibilizar € 112 milhões a projetos de resiliência urbana aos municípios atingidos por eventos climáticos em 2024.
O Rio Grande do Sul também contou com um crescimento nas operações no período passado, superando os R$ 2 bilhões em financiamentos para novos empreendimentos. O valor está 28,7% acima do total contratado em 2022, com destaque para projetos nas áreas de inovação, armazenagem de grãos e geração renovável.
Para eletricidade e projetos de iluminação pública e de ganhos em eficiência energética, os aportes somaram R$ 533 milhões, superior aos R$ 218,2 milhões aferidos em 2022. O maior avanço ocorreu nas tecnologias de produção de energia limpa, que alcançou R$ 479,8 milhões, contra R$ 155,5 milhões no ano anterior.
Minas Gerais
Por sua vez, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) também atingiu recorde de desembolsos. Foram quase R$ 3 bilhões liberados em crédito, R$ 558 milhões a mais do que em todo o ano anterior e um volume 23% superior ao total de financiamentos realizados em 2021, de R$ 2,4 bilhões.
Para o setor público, o volume quase dobrou, ultrapassando R$ 328,5 milhões em 2023. Os recursos para prefeituras são oferecidos por meio de linhas permanentes de crédito e editais que visam apoiar a construção e melhorias de vias públicas, aquisição de equipamentos, investimentos em projetos de iluminação pública, infraestrutura, entre outras iniciativas.
Considerando o financiamento a projetos de eficiência e energia renovável, o crescimento foi de 61,5%, saindo de R$ 235 milhões em 2022 para R$ 379,5 milhões no ano que passou.
Pensando nos próximos anos, o banco divulgou que pretende ampliar ainda mais os aportes aos projetos sustentáveis. Apenas em dezembro, o BDMG recebeu sinal verde para a captação de cerca de R$ 1,3 bilhão com instituições financeiras internacionais. Recursos em sua maioria conectados com geração limpa, descarbonização da carteira e apoio a infraestrutura de municípios.