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O setor Energia & Serviços de Utilidade Pública é um dos segmentos que mais se destacam em relação à expectativa de criação de emprego no Brasil no primeiro trimestre deste ano. Está ao lado de Saúde & Ciências da Vida, Tecnologia da Informação (TI) e Finanças & Imobiliário. A informação vem de uma pesquisa do ManpowerGroup, que ouviu 40.077 empregadores, públicos e privados, em 41 países e territórios, sendo 1.050 brasileiros.
O resultado geral é calculado subtraindo-se os contratantes que planejam fazer reduções na equipe daqueles que planejam admissões, resultando em 32%, crescimento de 5 pontos percentuais na comparação com o índice do primeiro trimestre de 2023, que chegou a 27%. A porcentagem para novas oportunidades teve acréscimo de 6%, sendo 48% em 2024 e 42% em 2023. Já aqueles que esperam reduzir os níveis de contratações subiu de 15% para 16%.
Entre as maiores expectativas de demanda de posições no país, Energia & Serviços de utilidade pública aparece em quarto lugar, com 36%, à frente de Transporte, Logística & Automotivo (29%), Indústria & Materiais (28%) e Bens de Consumo & Serviços (25%). Já no cenário global, o setor de TI lidera com 36%, enquanto o setor elétrico e das utilities ficou com 26%.
O estudo também analisou a intenção de contratação por porte de empresas no Brasil. As grandes empresas têm a maior expectativa de contratações, com um percentual de 40% para companhias com 250 a 999 colaboradores, seguido por organizações com 1.000 a 4.999 colaboradores, com 34%. Na avaliação por região, destaque para Paraná (33%), à frente de São Paulo (31%), Rio de Janeiro (30%) e Minas Gerais (28%).
Brasil é 10º no ranking global
No índice global, os empregadores continuam prevendo a contratação de mais trabalhadores no primeiro trimestre de 2024, relatando uma expectativa líquida de emprego ajustada sazonalmente em 26%. Entre os países, as intenções de contratação mais fortes estão na Índia (37%) e Países Baixos (37%), seguidos por Costa Rica (35%) e Estados Unidos (35%). O Brasil está em décimo lugar com (32%). O cenário mais fraco é reportado na Argentina, com apenas 2%.
Por sua vez, a escassez de talentos atingiu grandes níveis, com 80% no Brasil e 75% no mundo, com as companhias buscando adaptar suas estratégias na busca por novos colaboradores que possuam as competências necessárias. À medida que esse pool diminui, as corporações reconfiguram os benefícios oferecidos para garantir os melhores profissionais. Foi apontado inclusive que 33% dos brasileiros têm a intenção de oferecer mais flexibilidade sobre quando os profissionais trabalham, 32% em proporcionar mais flexibilidade sobre localidades e 30% aumentando os salários.
Contudo, o documento alerta como desafios o foco em aprendizado e treinamento para desenvolver os talentos internos, além de incentivar o chamado lifelong learning, permitindo que as pessoas migrem para novas áreas dentro das empresas e desenvolvam novas competências com aprendizado contínuo.
Enquanto planejam suas prioridades estratégicas de RH, as companhias relatam que o bem-estar dos colaboradores e o recrutamento de profissionais qualificados têm maior impacto nos seus planos, conferindo 71% e 70% das respostas, respectivamente. Além disso, as organizações identificam os três principais desafios ao considerar as funções que requerem habilidades de inteligência artificial (IA): treinar a equipe para impulsionar a tecnologia em suas funções, encontrar profissionais com qualificações específicas e definir as funções que podem tirar proveito da IA.