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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de dezembro, divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira, 11 de janeiro, foi de 0,56% e ficou 0,28 ponto percentual acima da taxa de novembro, de 0,28%. Em dezembro de 2022, a variação havia sido de 0,62%. O IPCA fechou o ano com alta acumulada de 4,62%, nível abaixo do teto da meta, e menor do que os 5,79% registrados em 2022.
A maior alta, de 1,11% e o maior impacto, de 0,23 p.p. vieram do grupo Alimentação e bebidas. No grupo Habitação, onde energia está inserida, houve variação de 0,34%, recuo em relação a novembro, que ficou em 0,48%. No mês, a energia elétrica residencial subiu 0,54%, influenciada pelos reajustes de 13% em Rio Branco (AC) e impacto de 7,62%, a partir de 13 de dezembro e queda de 1,41% em Porto Alegre (RS) e impacto de 0,72%, a partir de 22 de novembro. O reajuste em Rio Branco fez com que a capital acreana fosse a detentora da maior variação em índice regional.
O resultado de 2023 foi influenciado principalmente pelo grupo Transportes, com variação de 7,14%, que teve o maior impacto, de 1,46 pontos percentuais no acumulado do ano. Habitação, com variação de 5,06% e impacto de 0,77 p.p.
Em 2023, a principal contribuição positiva do grupo Habitação veio da energia elétrica residencial, com impacto de 9,52% e 0,37 p.p. Apesar do impacto, a bandeira verde, sem cobrança adicional nas faturas, foi adotada durante todo o ano.