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A Agência de classificação de risco Standard & Poor’s reafirmou na última sexta-feira, 12 de janeiro, os ratings ‘BB’ na escala global, com perspectiva estável, e ‘AAA’ na escala nacional. A S&P também concluiu a revisão do rating com base em nosso novo critério de administração e governança (A&G) e atribuiu uma nova avaliação moderadamente negativa à petroleira.
De acordo com a agência, a avaliação moderadamente negativa da Petrobras incorpora certos pontos fracos que pesam na qualidade de crédito. Isto resulta de algumas preocupações sobre a eficácia e a capacidade do conselho de proteger os interesses de todos os stakeholders da empresa. As preocupações incluem os riscos de interferência do governo na política de preços de combustíveis, o que poderia prejudicar a rentabilidade e fluxo de caixa, como ocorreu no passado.
Já a perspectiva estável dos ratings da Petrobras reflete aquela atribuída aos ratings do Brasil, que atualmente limitam os da empresa. Devido ao forte vínculo da empresa com o governo, é improvável que seja avaliada acima dos ratings do acionista controlador. A perspectiva também incorpora a expectativa de que a empresa manterá um índice de dívida sobre Ebitda menor que duas vezes nos próximos dois anos, devido a preços do petróleo estáveis e apesar dos investimentos mais altos.
O rating da Petrobras poderá ser rebaixado em caso de recuo na nota do Brasil e se o índice de dívida sobre o Ebitda da empresa for consistentemente acima de cinco vezes e a geração interna de caixa sobre dívida abaixo de 12%, o que é considerado improvável nos próximos 18 meses.
Já uma melhora no rating viria caso os ratings soberanos fossem elevados, enquanto o perfil de crédito individual da companhia for avaliado em pelo menos ‘bb+’. O perfil de crédito também pode ser elevado caso métricas de crédito mais fortes sejam observadas, o que permitiria à Petrobras resistir a volatilidade do preço do petróleo ou à interferência soberana.