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A demanda por energia elétrica no mercado cativo e livre do Grupo Energisa atingiu 39.455,4 GWh no ano passado, alta de 5,2% em relação a 2022, aponta o último boletim da companhia. O resultado foi positivo em nove dos 12 meses, em função principalmente do clima quente, menor volume de chuvas nas regiões Norte e Nordeste e aumento das ondas de calor no segundo semestre, especialmente no Centro-Oeste.

Destaque para as classes residencial, industrial e comercial, que mais contribuíram em termos de participação, sobretudo a primeira, que representou 59% do aumento. Todas as empresas registraram crescimento do consumo no ano, com as maiores nesses termos sendo a concessão do Mato Grosso (5,9% ou 10.440,8 GWh), Paraíba (5,4% ou 5.607,3 GWh), Rondônia (7,1% ou 3.815,7 GWh) e Tocantins (7,7% ou 2.861,5 GWh).

Quarto trimestre

No quarto trimestre, a demanda chegou a 10.840,5 GWh, subindo 13% na comparação anual. Dentre os fatores que mais contribuíram está o efeito das temperaturas elevadas durante o período faturado, com o calor no Centro-Oeste, Norte e Sudeste, além do calendário de faturamento maior.

Todas as distribuidoras apresentaram crescimento no consumo, com os principais destaques sendo o Mato Grosso (17,4% ou 2.978,0 GWh), Mato Grosso do Sul (17,5% ou 1.636,3 GWh), Sul-Sudeste (11,7% ou 1.261,5 GWh) e Rondônia (10,6% ou 1.043,5 GWh).

O setor residencial subiu 18,4% e obteve a maior taxa para o trimestre em 21 anos, sendo a principal direcionadora em todas as empresas. Na mesma linha, os comércios tiveram o maior incremento em 15 anos, de 9,9%. O resultado na foi puxado principalmente pela cadeia de alimentos, com atacadistas e armazéns.

Na classe rural aumento de 18,6%, com os principais impactos vindos da base baixa de comparação, menor pluviometria e clima quente, com destaque para irrigantes e agropecuárias. Já a indústria teve uma expansão de 6,5%, com alimentos e minerais direcionando a variação. Por fim, a rubrica outros registrou alta de 7,1%, com efeitos da demanda pelo poder público.

Dezembro

Em dezembro, a demanda atingiu 3.583,2 GWh, conferindo uma evolução de 10,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os segmentos que mais contribuíram para o resultado foram a residencial, rural e comercial. Em linha com o mês anterior, as ondas de calor, em especial no Centro-Oeste, Norte e Sudeste, e a base baixa em dezembro de 2022, impactaram no desempenho operacional.