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Os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Saúde, Nísia Trindade, destacaram o papel do Brasil na transição energética, lembrando que serão necessários investimentos de base sustentável e em energia renovável para o enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas. Os três participaram nesta terça-feira, 16 de janeiro, de painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Silveira disse que o país já fez a transição energética ao investir em uma matriz renovável, além de construir durante muitas décadas uma estabilidade regulatória reconhecida no mundo. E bateu na tecla de que essa transição deve ser justa e inclusiva.

“O Brasil está preparado para receber investimentos internacionais. Nós temos superávit de energia limpa e renovável, temos, no Nordeste brasileiro, um grande potencial para que indústrias se instalem para poder produzir efetivamente produtos verdes e exportar, desta forma, a sustentabilidade”, acrescentou o ministro.

Marina Silva destacou que nesse primeiro ano de governo Lula, a política ambiental de fato transformou-se em uma tema transversal, citando iniciativas como o plano de transformação ecológica coordenado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o plano Agricultura de Baixo Carbono, a redução e o combate ao desmatamento, além do esforço de reindustrialização do pais, que inclui entre as metas o adensamento de cadeias produtivas.

Segundo a ministra, o Brasil do Século 21 está alinhado com a missão de manter o aquecimento em 1.5 grau celsius e de fazer com que o enfrentamento da mudança climática também ataque as desigualdades sociais, com um novo ciclo de prosperidade. “O Brasil é um lugar que cada vez mais seguro para que possamos fazer os nossos investimentos com a reforma tributária com capacidade gerencial e com uma democracia que está estabilizada. Apesar de que vivemos quatro anos de instabilidade democrática.”

Nísia observou que a Saúde também está inserida nos aspectos ambiental e social da questão climática. “A Saúde precisa participar do esforço de mitigação e de adaptação”, disse a ministra, acrescentando que a área pode pode ter um papel muito forte na transição e na transformação para um novo modelo de economia.

Marina reforçou que cúpulas do clima da ONU (COP) tem dado contribuições não só para questões de natureza ambiental, mas para as grandes dinâmicas econômicas. É o caso da COP 28, realizada no ano passado, em Dubai (Emirados Árabes), que estabeleceu novos parâmetros para decisões que dizem respeito à questão de adaptação e da mitigação, mostrando que há uma situação de emergência climática.

Isso significa grandes investimentos em infraestrutura, em energias renováveis, na redução das emissões de metano no setor de agricultura. “A partir da COP 28, uma decisão corajosa, depois de 31 anos, que foi colocada na agenda é a questão da transição para o fim do uso de combustíveis fósseis. Isso significa colocar o pé no acelerador das energias renováveis, que deverão ser triplicadas.”