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A Eneva estabeleceu uma parceria técnica com o Instituto Belterra para a construção de um programa de desenvolvimento de territórios agroflorestais na região do projeto Azulão, no estado do Amazonas. Com o objetivo de fomentar negócios de impacto socioambiental positivo, o programa visa desenvolver e expandir Sistemas Agroflorestais (SAFs), gerando renda e emprego para as comunidades locais através da criação de florestas produtivas em áreas degradadas.

Entre os estudos planejados, destaca-se a análise da capacidade de suporte da cadeia de serviços, mapeamento de oportunidades de novos negócios e o desenho de sistemas produtivos rentáveis e adaptados às culturas locais. Antes da implantação em escala, um plano piloto será elaborado para testar e validar as premissas do programa, envolvendo aproximadamente 100 famílias da região e acelerando as cadeias de café e meliponicultora, que já contam com apoio técnico da Eneva desde 2022.

Segundo a diretora-executiva de Estratégia e ESG da Eneva, Flavia Heller, o plano de desenvolvimento irá aprimorar os meios de subsistência das comunidades agrícolas locais, ao mesmo tempo em que promoverá a regeneração do solo, a recuperação da biodiversidade e a remoção e armazenagem de carbono da atmosfera.

Vale destacar que a iniciativa marca a primeira incursão do Instituto Belterra no estado do Amazonas, com enfoque em dois municípios – Silves e Itapiranga. O presidente do Instituto Belterra, Valmir Ortega, destacou que a abordagem inclui um estudo amplo do ecossistema local, seguido pelo desdobramento estratégico no território, mapeando a rede de serviços, assistência técnica, mercados e mecanismos de financiamento. O instituto produz e compartilha conhecimentos técnicos e científicos que otimizam e potencializam iniciativas rurais inseridas nas melhores práticas sustentáveis, por meio de pesquisa aplicada, desenvolvimento e inovação.