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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, propôs nesta quinta-feira, 18 de janeiro, a criação de uma agência global para concentrar os esforços direcionados à adoção dos combustíveis renováveis na matriz energética mundial. A sugestão foi apresentada durante reunião com autoridades dos países integrantes da Aliança Global dos Biocombustíveis, em Davos, na Suíça.
Silveira é um dos integrantes da comitiva brasileira que participa do encontro anual durante do Fórum Econômico Mundial. Como tem feito em outros eventos do Fórum, o ministro destacou a oportunidade que pais terá de tratar do tema, durante o período em que ocupará a presidência do G20.
Segundo ele, o Brasil tem o foro necessário para consolidar os biocombustíveis como importantes vetores de promoção da transição energética. E tem cumprido seu papel como líder e grande produtor, criando mandatos para o diesel verde, para o combustível sustentável de aviação (SAF), e com o aumento da mistura do etanol e do biodiesel nos combustíveis fósseis utilizado pela frota de veículos.
O diretor executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, que também participou do encontro, reconheceu o comprometimento do governo brasileiro em relação aos biocombustíveis, além da importância deles na descarbonização da matriz de transportes e na geração de energia.
Em seminário promovido pelo governo suíço na ultima quarta-feira, 17, Birol já tinha destacado o protagonismo brasileiro desde o ano passado na transição energética. Ele disse que o Brasil está no centro dos assuntos energéticos globais e poderá compartilhar sua expertise com o resto do mundo.
“Agora, temos o G20 e a COP chegando no Brasil e isso é um palco, esse é um papel que o Brasil já merecia, mas, por alguns motivos, ainda não havia conseguido. Admiro no Brasil a sustentabilidade. A sensibilidade ambiental é algo que está no DNA do povo brasileiro, no seu sangue. Você não precisa dar palestras, não precisa dar aulas nas escolas. Está no sangue deles a sustentabilidade”, disse o diretor da AIE. Ele informou que estará Brasil no mês que vem para trocar experiências com o governo brasileiro.