Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

De forma 100% orgânica, construindo toda área comercial, marketing, sistemas tecnológicos e triplicando sua equipe, a Indra Energia celebra mais de 100 contrapartes no mercado livre nesse início de ano. Em entrevista à Agência CanalEnergia, um dos sócios-fundadores, Thiago Veiga, revelou que a empresa mira alcançar pelo menos mais 300 clientes nesse ano com a nova onda de migrações, estimando 1% do market share varejista, com investimentos que devem atingir R$ 5 milhões.

“Vamos exponenciar com uma base muito maior, podendo chegar a 2 mil clientes em dois anos nessa nova janela do mercado”, prevê o executivo. Até atingir o estágio atual, ele conta que a companhia aplicou aproximadamente R$ 3 milhões para construir o arcabouço tecnológico do negócio em três anos. Ano passado o faturamento ficou em R$ 400 milhões, com a perspectiva de triplicar o resultado em 2024.

A Indra foi concebida em 2019 como uma comercializadora especulativa, ampliando seus horizontes dois anos depois para geração distribuída solar, que atualmente fica num segundo plano, representando 5% apenas do seu faturamento. “Sentimos depois que as demandas da média tensão na modalidade seriam mais ideais para o mercado livre”, lembra Veiga.

Comercializadora mira market share varejista de 1% e faturamento superior a R$ 1 bilhão nesse ano (Indra)

A guinada aconteceu em consonância com a ampliação do ACL, que a empresa vê nesse começo de ano materializado num crescimento muito expressivo, por meio de aproximadamente 200 representantes comerciais. Entre os desafios estão as análises dos perfis de consumo e carga dos novos consumidores mediante as mais de 200 distribuidoras, desde questões básicas até avançadas. “É analisar as faturas com inteligência e tecnologia, sendo outro desafio a conscientização não só para economia mas no uso de fontes renováveis ao final do processo”, complementa a CEO da companhia, Ingrid dos Santos, que também participou da entrevista.

Parcerias

Um passo significativo da Indra em direção ao desenvolvimento tecnológico e maior tracionamento de mercado é uma parceria com a Amazon Web Services (AWS). A partir de inteligência artificial generativa, a colaboração objetiva otimizar alguns processos voltados para o mercado livre a partir da efetivação semântica para as diversas contas de luz.

Outra operação estendida da empresa refere-se a um acordo estratégico com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) na área de hidrogênio verde, além do Pacto Global da Organização das Nações Unidas. A ideia é usar a fonte solar e resíduos de biomassa para produção ode hidrogênio, tendo formalizado uma equipe de mestres, doutores e graduandos visando colocar em prática a iniciativa. Serão etapas de 1 m² para depois partir para escala comercial conforme as comprovações de projeto.