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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irá financiar R$ 75 milhões para a Comerc Eficiência. O negócio permitirá à empresa promover melhorias de eficiência energética junto aos seus clientes através de projetos relacionados com a instalação de equipamentos estatais de alta eficiência, modernização dos sistemas de iluminação com luminárias LED, instalação de sistemas de serviço e de automação e controle.

Segundo a diretora de infraestrutura, transição energética e mudança climática do BNDES, Luciana Costa, o financiamento à Comerc Eficiência está alinhado ao esforço de promover a eficiência energética em setores de elevado consumo, como indústria e varejo. Com potencial de evitar emissões de até 59 mil toneladas de gás carbônico, a iniciativa se insere na estratégia do BNDES para transição energética, o que permitiu também que o apoio contasse em parte com recursos incentivados do Fundo Clima.

Dos R$ 75 milhões financiados pelo BNDES, R$ 27 milhões serão viabilizados com recursos do Fundo Clima, que tem como um de seus focos ações voltadas a promover a eficiência energética para sustentabilidade das cidades. Além dos ganhos em eficiência energética, o apoio à Comerc Eficiência contribuirá para evitar emissões de gases de efeito estufa de até 59 mil toneladas de CO2e, em sintonia com a meta brasileira (NDC) e com o esforço mundial de mitigação das mudanças climáticas.

Os projetos apoiados pelo Banco no âmbito da operação abrangem a implantação de soluções em eficiência energética para dez empreendimentos nos setores industrial e de varejo, assim como de utilidades em um edifício comercial. Com isso, os clientes da Comerc Eficiência devem obter reduções no consumo de energia de até 79%, gerando uma economia total estimada de até 66 GWh ao ano.

Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o setor industrial responde por mais de 30% do consumo final de energia e quase 40% da eletricidade consumida no Brasil, o que o torna prioritário para políticas públicas de eficiência energética. Já o setor de serviços representa cerca de um quarto da eletricidade demandada, devido a iluminação, refrigeração e força motriz.