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A Fitch Ratings afirmou os ratings de Inadimplência do Emissor de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local ‘BB’ da Petrobras. A agência também afirmou o rating ‘BB’ de suas emissões e o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da empresa. A Perspectiva dos ratings corporativos é Estável.

De acordo com a Fitch, a nota e a perspectiva da petroleira estão ligados ao rating soberano do Brasil, aos do soberano do Brasil (‘BB’/Estável), por conta da importância estratégica da empresa para o país e ao controle do governo. A agência acredita que a Petrobras continuará reportando fluxo de caixa livre positivo no horizonte do rating, ao mesmo tempo em que investe recursos suficientes para reabastecer suas reservas. A petroleira é a produtora de menor custo da região.

A agência de classificação de risco também acredita que a interferência política na Petrobras será significativa durante o governo Lula. Os aumentos no plano estratégico de investimentos anunciado, de USS$ 102 bilhões em cinco anos, serão difíceis de suportar a menos que seja feita uma emissão simultânea de nova dívida ou haja redução relevante na política de distribuição de dividendos. A Petrobras anunciou que 90% dos investimentos de 2024 e 2025 já estão contratados.

As mudanças em âmbito executivo e no Conselho de Administração tiveram impacto moderado no plano estratégico e na política de preços da empresa em 2023, mas as implicações financeiras têm sido limitadas.

Ainda de acordo com a Fitch, a nota a Petrobras pode ser elevada em caso de uma ação positiva do rating soberano do Brasil. Já uma nota negativa poderá vir se o rating soberano do país for rebaixado ou caso seja observado enfraquecimento do vínculo entre a companhia e o governo, aliado a uma deterioração significativa do perfil de crédito individual. Outro fator de rebaixamento do rating pode vir em caso de aumento da alavancagem bruta para 3,5 vezes.