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O Sindicato das Indústrias de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS) empossa uma nova diretoria nesta terça-feira, 23 de janeiro, com o desafio de reforçar a importância da indústria da descarbonização no estado. O processo vai ser conduzido pela presidente eleita, Daniela Cardeal, e pelo vice-presidente, Rafael Salomoni.

Os projetos de geração e de transmissão de energia elétrica devem somar R$ 26 bilhões em investimentos até 2030 no estado. A partir de 2030, a expectativa é de que novas oportunidades de negócios surgirão, chegando quase R$ 1 trilhão em potencial de investimento.

Desse total, a maior parte é em energia eólica, com mais de R$ 800 bilhões em empreendimentos offshore, R$ 120 bilhões em eólicas onshore e R$ 70 bilhões em eólicas nearshore. Cerca de R$ 62 bilhões são esperados para o hidrogênio verde.

Daniela Cardeal explica que a nova gestão do Sindienergia quer se aproximar das diferentes esferas de governo e de entidades do setor industrial, como a federação das indústrias local e a Confederação Nacional da Indústrias, para mostrar que Rio Grande do Sul já esta avançando na transição energética e atrair novos investimentos. Há, também, um esforço de ampliação do relacionamento com outros estados.

A executiva destaca que os investimentos em geração são bastante significativos para todas as fontes, mas o Rio Grande do Sul tem um potencial significativo de produção renovável de energia eólica, pequenas centrais hidrelétricas e solar fotovoltaica. Alguns projetos de renováveis chegaram a ficar represados no passado, por falta de conexão, mas o problema foi superado.

A nova política industrial lançada pelo governo federal nesta segunda-feira, 22, pode facilitar muito para quem investe em energia limpa, na visão da dirigente do Sindienergia. “É um pedido recorrente nosso. Aqui, a gente tem potencial, as condições técnicas, conexão. Mas poderia ter mais linhas de crédito.”

Um dos eixos da iniciativa coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, em parceria com outros ministérios, o BNDES e outra instituições estatais, é a descarbonização da economia, a partir de investimentos em energia limpa.